Ao todo, 30 militantes ligadas a pelo menos três movimentos feministas levaram para universidade uma faixa dizendo “A FMUSP (Faculdade de Medicina da USP) autoriza o estupro”

O Coletivo Feminista Geni e o Núcleo de Estudos de Gênero, Saúde e Sexualidade – Neggs, devem denunciar ao Ministério Público do Estado de São Paulo que a Faculdade de Medicina da USP mantém o Show Medicina em suas dependências. O Centro Acadêmico Oswaldo Cruz cedeu espaço ao Show no dia da matrícula sem que a associação tenha se comprometido com as mudanças recomendadas pelo MP. De acordo com a nota de repúdio do Geni e do Neggs, isso é um desrespeito à sociedade e às instituições e uma afronta às vítimas que passaram pelo Show Medicina e sofreram discriminação e humilhação. As violações contra os direitos humanos praticados por essa associação e por várias universidades paulistas foram alvo de CPI na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo no ano passado. Reportagem Marilu Cabañas.

Movimentos feministas promoveram um ato em frente à Faculdade de Medicina da USP, nesta terça-feira (07/04), para tentar impedir a colação de grau de um aluno acusado de quatro estupros na Faculdade de Medicina da USP. A formatura será no próximo dia 14 e os coletivos Geni e Dandara, da Universidade de São Paulo, a Marcha Mundial de Mulheres, o ITTC - Instituto Terra, Trabalho e Cidadania, a Associação Artemis e o Levante Popular participaram do protesto. Uma Carta de Repúdio e um abaixo-assinado foram entregues ao diretor da Faculdade, José Otávio Costa Auler Junior. Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Ricardo Kobayaski.

Mesmo após todas as denúncias apresentadas na CPI das Universidades, na Assembleia Legislativa de São Paulo, a apologia ao estupro continua na Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, de acordo com o Coletivo Genis. E na Faculdade de Medicina da USP o Coletivo Geni reclama que as estudantes, vítimas de violência sexual, não têm o acolhimento adequado por parte do recém criado Núcleo de Direitos Humanos. Reportagem Marilu Cabañas.

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa de São Paulo, que investiga violações dos direitos humanos nas universidades paulistas, aprovou requerimento de busca e apreensão de documentos contábeis da Associação Atlética, da Faculdade de Medicina da USP. Há suspeitas de que a Atlética pague propina para a realização de mega festas, afirma a deputada estadual Sarah Munhoz, do PC do B. Reportagem Marilu Cabañas.