Em seus votos a favor das indústrias interessadas nas facilidades de aprovação de organismos geneticamente modificados, os ministros desconsideraram estudos e a própria Constituição
Ministros do STF voltam a julgar ação que há mais de 18 anos questiona a constitucionalidade da Lei de Biossegurança. Para organizações, a lei trouxe prejuízos ao país ao criar a CTNBio, comissão que tem a exclusividade na liberação de transgênicos sem exigir estudos rigorosos
Anvisa e Ministério da Agricultura também foram informados sobre os questionamentos
Liberado no Brasil sem estudos que comprovem segurança à saúde e ao meio ambiente, trigo geneticamente modificado é questionado juridicamente na Argentina e pode vir a ser proibido
Pesquisadores rebatem posição de representantes da comissão que já aprovou mais de 200 produtos transgênicos no Brasil, incluindo vacinas e medicamentos
Para o Fórum Catarinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos, CTNBio tem de cumprir legislação e exigir todos os testes de segurança à saúde e meio ambiente
Órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia alega falta de informações sobre riscos. Mas é pressionado por consumidores, especialistas, ambientalistas e produtores de alimentos
Empresa gasta US$ 12 bilhões em indenizações, mas continua fabricando – e vendendo muito – o agrotóxico. “É a prova cabal de que não existe, nem de longe, possibilidade de qualquer tipo de ética no sistema capitalista”, afirma analista
Ação que questiona a constitucionalidade de lei que facilitou a aprovação de transgênicos no Brasil aguarda julgamento há 15 anos