questão pública

Prefeitura de São Paulo vai ampliar convênios com OSSs para atender dependentes

Concursos estão sendo preparados, mas secretário de Saúde, José de Filippi Júnior, diz que mecanismo é lento

São Paulo – O secretário municipal de Saúde de São Paulo, José de Filippi Júnior, afirmou hoje (26) que para garantir atendimento para dependentes químicos vai precisar “refazer e ampliar” convênios com Organizações Sociais de Saúde (OSSs), tipo de contrato criticado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) durante a campanha eleitoral do ano passado.

Segundo Filippi, a gestão municipal irá realizar concursos para preencher o quadro de profissionais necessários para a nova infraestrutura, mas a medida é “lenta”.  “Até colocarmos esse profissional lá na rede, prestando serviço vão pelo menos seis a oito meses. Por isso vamos ainda precisar e vamos lançar mão de Organizações Sociais, de convênios com hospitais, com profissionais, se for preciso, contratar pessoas jurídicas. Enfim, todos os mecanismos que o mercado nos coloca à disposição e a gestão pública para colocarmos a serviço da população”, afirmou

Prefeitura e governo do estado firmaram parceria para ampliar o atendimento a dependentes químicos. Os dois níveis de gestão irão dividir os custos da criação de um Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) especializado em dependência, especialmente a viciados em crack e a prefeitura irá usar recursos federais para ampliar o número de Centros de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas (CAPs AD) 24 horas dos atuais cinco para 30 até o final de 2014.