Governo e prefeitura de SP retiram obrigatoriedade de máscaras em trem, metrô, ônibus
Medida segue entendimento da Anvisa de acabar com a exigência em aeroportos e aviões
Publicado 02/03/2023 - 17h44
São Paulo – O governo do estado de São Paulo derrubou a obrigatoriedade do uso de máscaras contra a covid-19 no transporte público. A medida passa a valer a partir de amanhã (3) nos trens e ônibus intermunicipais. A prefeitura anunciou posteriormente a desobrigatoriedade também nos ônibus municipais.
O argumento da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) é de acompanhar orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ontem, a agência liberou o uso das máscaras em aeroportos e aviões, contrariando posicionamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). “A decisão está em consonância com a da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em desobrigar o uso do item em portos e aeroportos do país, anunciada nesta semana”, informa.
Agora, o uso de máscaras segue obrigatório no estado apenas nos serviços de saúde público, privado ou filantrópico. Também está mantida a recomendação para uso para públicos específicos. São idosos e imunossuprimidos com comorbidades em locais com aglomerações, além para pessoas com sintomas respiratórios. Espera-se, por outro lado, que parte da população siga com o bom hábito do uso de máscaras, que se revelou eficiente para evitar disseminação de doenças.
Máscaras e vacinas
O governo destacou a boa resposta dos paulistas em relação à vacinação. De acordo com a Secretaria de Saúde, 90,7% da população acima de seis meses de idade já tem ao menos duas doses de algum imunizante. A alta porcentagem de pessoas vacinas, inclusive, mostrou eficiência no período após o Carnaval. Houve aumento sensível nos casos e mortes, contudo, o sistema de Saúde não está pressionado.
“O Comitê, assim como a Secretaria de Estado da Saúde, vem monitorando a evolução da pandemia diariamente com base nos indicadores de casos e internações, inclusive, considerando o impacto causado pelas festas de carnaval que, até o momento, não sugerem aumento significativo e que coloquem em risco o sistema de saúde do Estado”, completou o governo, em nota.