Cerca de 2,6 bilhões de pessoas não têm acesso a saneamento básico no mundo, diz ONU

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon (Foto: ONU/Divulgação/Arquivo) Brasília – Pelo menos 2,6 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso a serviços de saneamento básico, como esgoto e […]

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon (Foto: ONU/Divulgação/Arquivo)

Brasília – Pelo menos 2,6 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso a serviços de saneamento básico, como esgoto e água tratada. Se a tendência for mantida, o número deverá subir para 2,7 bilhões até 2015. A constatação é da Organização das Nações Unidas (ONU). O secretário-geral do órgão, Ban Ki-moon, apelou nesta quarta-feira (22) para que as autoridades redobrem os esforços na tentativa de reverter a tendência.

As informações são da agência de notícias das Nações Unidas. No período de 1990 a 2009, cerca de 1,7 bilhão de pessoas passaram a ter acesso à água potável. Porém, aproximadamente 900 milhões de pessoas ainda não têm acesso à água tratada. “Viver nessas condições aumenta a probabilidade de doença e morte”, ressaltou Ban Ki-moon.

Os esforços, segundo Ban Ki-moon, avançam nas regiões consideradas mais delicadas – Norte da África, América do Sul, Caribe e Ásia. “Acesso à água não é só uma necessidade básica, é um direito humano”, disse ele.

O secretário-geral da ONU ressaltou que é por meio do acesso à água potável que mães e filhos podem ter uma vida mais saudável e uma melhor qualidade de vida futura. “É o início de uma vida saudável”, afirmou.

As discussões sobre Saúde Global e Política Externa estão inseridas nos debates da 65ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. O Brasil é representado pelos ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim, e a do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes.

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