Pandemia

Brasil tem mais 709 mortes pela covid-19 e total supera 107 mil vítimas

Nas últimas 24 horas, também foram registrados 41.576 casos de infecção. Rússia anunciou neste sábado início da produção de vacinas

Pixabay
Pixabay
Taxa de testes com resultado positivo para a covid-19 registrou um aumento significativo em apenas um mês

São Paulo – Com mais 709 mortes nas últimas 24 horas, ou Brasil totaliza neste sábado (15) 107.232 mortes pela covid-19, desde o início da pandemia. Os números foram divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No último período, também foram registrados 41.576 casos de infecção pelo novo coronavírus, elevando o total de infectados a 3,31 milhões de pessoas.

Tanto em termos de casos de infectados quanto de mortes por dia, os dados do Conass continuam preocupantes. A média móvel dos últimos 7 dias mostra que o país se mantém registrando acima de 40 mil casos por dia de infecção. E o número de mortos, segundo a média móvel, continua acima de 1.000 ocorrências por dia.

Produção de vacina

Neste sábado, o ministério da Saúde da Rússia informou que foi lançada a produção da vacina Sputnik V contra o coronavírus. “Foi lançada a produção da vacina contra a nova doença infecciosa covid-19, elaborada pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya do Ministério da Saúde da Rússia”, informa o comunicado da entidade, segundo a agência russa Sputnik.

“O registro da primeira vacina no mundo contra o novo coronavírus SARS-CoV-2 foi anunciado em 11 de agosto pelo presidente da Rússia Vladimir Putin. A vacina elaborada pelo Сentro Gamaleya foi denominada Sputnik V”, disse ainda o portal.

A vacina foi elaborada com participação do Fundo Russo de Investimentos Diretos. O diretor do Fundo, Kirill Dmitriev, informou que a Rússia recebeu encomendas de mais de 20 países para aquisição de cerca de um bilhão de doses da vacina. 

Dmitriev também notou que a Rússia assinou acordos com cinco países para a produção da Sputnik V. O estado brasileiro do Paraná também vai participar da fase 3 de testes da vacina e provavelmente da produção.

Duas doses

A vacina será aplicada em duas doses, com um intervalo de 21 dias, por injeção intramuscular. Segundo o Ministério da Saúde russo, esse esquema de administração permite criar uma imunidade por até dois anos.

O ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, anunciou na sexta-feira (14) a publicação de dados sobre os estudos pré-clínicos e clínicos da vacina, adicionando que a crítica da Sputnik V por parte de outros países está ligada à “falta de dados”, e destacou que nem todos sabem que essa “vacina foi produzida em uma plataforma com a qual já foram produzidos seis produtos”. A informação sobre a primeira vacina contra COVID-19 também está disponível no site oficial da Sputnik V.


Leia também


Últimas notícias