Brasil tem mais 709 mortes pela covid-19 e total supera 107 mil vítimas
Nas últimas 24 horas, também foram registrados 41.576 casos de infecção. Rússia anunciou neste sábado início da produção de vacinas
Publicado 15/08/2020 - 19h05
São Paulo – Com mais 709 mortes nas últimas 24 horas, ou Brasil totaliza neste sábado (15) 107.232 mortes pela covid-19, desde o início da pandemia. Os números foram divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No último período, também foram registrados 41.576 casos de infecção pelo novo coronavírus, elevando o total de infectados a 3,31 milhões de pessoas.
Tanto em termos de casos de infectados quanto de mortes por dia, os dados do Conass continuam preocupantes. A média móvel dos últimos 7 dias mostra que o país se mantém registrando acima de 40 mil casos por dia de infecção. E o número de mortos, segundo a média móvel, continua acima de 1.000 ocorrências por dia.
Produção de vacina
Neste sábado, o ministério da Saúde da Rússia informou que foi lançada a produção da vacina Sputnik V contra o coronavírus. “Foi lançada a produção da vacina contra a nova doença infecciosa covid-19, elaborada pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya do Ministério da Saúde da Rússia”, informa o comunicado da entidade, segundo a agência russa Sputnik.
“O registro da primeira vacina no mundo contra o novo coronavírus SARS-CoV-2 foi anunciado em 11 de agosto pelo presidente da Rússia Vladimir Putin. A vacina elaborada pelo Сentro Gamaleya foi denominada Sputnik V”, disse ainda o portal.
A vacina foi elaborada com participação do Fundo Russo de Investimentos Diretos. O diretor do Fundo, Kirill Dmitriev, informou que a Rússia recebeu encomendas de mais de 20 países para aquisição de cerca de um bilhão de doses da vacina.
Dmitriev também notou que a Rússia assinou acordos com cinco países para a produção da Sputnik V. O estado brasileiro do Paraná também vai participar da fase 3 de testes da vacina e provavelmente da produção.
Duas doses
A vacina será aplicada em duas doses, com um intervalo de 21 dias, por injeção intramuscular. Segundo o Ministério da Saúde russo, esse esquema de administração permite criar uma imunidade por até dois anos.
O ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, anunciou na sexta-feira (14) a publicação de dados sobre os estudos pré-clínicos e clínicos da vacina, adicionando que a crítica da Sputnik V por parte de outros países está ligada à “falta de dados”, e destacou que nem todos sabem que essa “vacina foi produzida em uma plataforma com a qual já foram produzidos seis produtos”. A informação sobre a primeira vacina contra COVID-19 também está disponível no site oficial da Sputnik V.