Saúde na UTI

Em Guarulhos, falta de médicos na UBS prejudica moradores

Ocupação Hugo Chávez do MTST saiu às ruas para cobrar melhorias. Só após a mobilização, agentes de saúde compareceram ao local e marcaram para o dia 6 de abril um mutirão de atendimento emergencial

TVT/Reprodução

Pai de Alice que precisa de fraldas disponibilizadas pela UBS, Manoel (foto), há três meses, precisa custeá-las

São Paulo – Moradores da ocupação Hugo Chávez do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), em Guarulhos, na Grande São Paulo, protestaram nessa terça-feira (12) para cobrar melhorias no atendimento da Unidade Básica de Saúde (UBS) e, só após essa mobilização, uma comissão de moradores conseguiu se reunir com agentes do município que visitaram o local e marcaram um mutirão emergencial de saúde para o dia 6 de abril.

De acordo com denúncias dos usuários feitas ao Seu Jornal, da TVT, há poucos médicos atuando no local, faltam medicamentos e o atendimento prestado é precário, como explica à repórter Martha Raquel o extrusor Manoel Roberto Souza.

Pai de Alice, de 22 anos, que tem necessidades especiais e precisa utilizar fraldas distribuídas pelo posto de saúde da Ponte Alta, Souza afirma que há pelo menos três meses precisa custeá-las porque o produto está em falta no serviço público. “Estamos pagando R$ 38 em um pacote de fralda. Ela usa três pacotes por semana e o posto não está fornecendo”, explica Souza à repórter Martha Raquel.

Além da precariedade do serviço e do quadro reduzido de profissionais, os moradores da ocupação também se queixam que, por não terem endereço fixo, não conseguem preencher o formulário de cadastro do posto de saúde local.

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