‘Se fosse me basear em pesquisa não seria candidata’, diz Marina

(Foto: Divulgação/RBS) Porto Alegre – A pré-candidata do PV à Presidência da República, senadora Marina Silva (AC), minimizou o impacto das pesquisas que a colocam em um distante terceiro lugar […]

(Foto: Divulgação/RBS)

Porto Alegre – A pré-candidata do PV à Presidência da República, senadora Marina Silva (AC), minimizou o impacto das pesquisas que a colocam em um distante terceiro lugar na preferência do eleitorado e afirmou nesta terça-feira que, caso não chegue à disputa do segundo turno, o eleitor deve optar por “se defender do pior”.

“No primeiro turno você vota em quem acredita que seja o melhor, no segundo turno você se defende do pior”, disse Marina Silva em entrevista à RBS.

A senadora tem mantido uma média de 7% a 8% das intenções de voto e considera o índice um “bom começo” já que sua candidatura teria não mais de seis meses.

Apesar de distante de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), empatados na liderança na mais recente pesquisa Sensus, com índices que superam os 30% das intenções de voto, Marina reduz a polarização entre os dois adversários e tenta afastar o caráter plebiscitário da eleição presidencial.

“Se fosse me basear em pesquisa não seria candidata a nada”, disse a senadora.
Mesmo sem deixar muito claros os motivos, a pré-candidata lançou farpas e críticas aos adversários.

“Tenho feito esforço muito grande de ser justa com meus concorrentes. Às vezes falam de ética, mas no primeiro teste que precisam passar que é a relação com seu concorrente ficam fazendo pegadinha e mentiras um dos outros. Que tal fazer debate de gente grande?”, disse a senadora.

BRASIL 21

Na entrevista concedida à RBS, Marina Silva avaliou uma série de medidas tomadas pelo governo Lula e falou de seus planos para tornar o Brasil uma referência para o século 21. Na pauta, além da defesa de um desenvolvimento econômico não predatório, a ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula, não poupou os ex-companheiros.
Para Marina, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) inova no modelo de gerenciamento, mas não passaria de uma “colagem de obras” sem obedecer um programa estratégico de desenvolvimento de infraestrutura. Na opinião da senadora, o chamado PAC 2 é uma carta de intenções com obras “não realizadas” na primeira versão.

Marina Silva fez uma avaliação positiva da política econômica desde o Plano Real, mas considerou que o controle da inflação poderia incluir medidas que iriam além do controle da taxa de juros.

“Que tal discutir controle da inflação com controle do gasto público e combate à corrupção”, disse a ex-ministra.

Fonte: Reuters

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