Contra o atraso

Redes engrossam coro contra os juros mantidos em 13,75% pelo Banco Central

A decisão do presidente do BC, Campos Netto, de manter altos os juros foi alvo de críticas em “tuitaço” neste sábado. Lula, ministros e empresários também criticam

Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
Ato de bancários na Avenida Paulista: conjunto da sociedade defende queda nos juros e mais empregos

São Paulo – A decisão do Banco Central (BC) de manter alta a taxa básica de juros, em 13,75%, foi alvo de críticas em “tuitaço” neste sábado (1º). A posição do presidente do BC Roberto Campos Neto, indicado por Jair Bolsonaro (PL), tem sido criticada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros e até empresários. Entre eles, o de Portos e Aeroportos, Márcio França, a do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet,e o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo.

Para França, os juros altos dificultam acertos econômicos e a geração de empregos por meio de investimentos. Assim como ele, Tebet entende que a autoridade monetária vem ignorando os esforços do governo, como as novas regras fiscais. Já Macedo afirmou que a taxa de juros nas alturas “só serve aos especuladores”. “Nenhum país do mundo sobrevive a isso. Isso é um erro, essa é uma orientação política do presidente do Banco Central, que tem raízes e ligações profundas com o projeto conservador e autoritário que estava no poder nos últimos quatro anos. E isso nós precisamos enfrentar”, afirmou.

A insistência nos juros altos, defendidos pela imprensa comercial, “chega a ser revoltante”, escreveu uma internauta em sua conta no Twitter. “Pedir serenidade e paciência c/ os juros é demais enquanto a população se endivida e empresas passam por dificuldades. Não se olha o Brasil, só pro mercado financeiro”, completou.

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Redação: Cida de Oliveira


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