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Petroleiros iniciam greve de 24 horas contra Temer e por direitos

Em várias bases, paralisação começou na noite de ontem (9). Federação critica projeto neoliberal simbolizado pela nomeação de Pedro Parente

reprodução/FUP

Segundo os petroleiros, projeto neoliberal de Parente para a Petrobras causou perdas históricas à categoria

São Paulo – Em várias bases do Sistema Petrobrás, os trabalhadores já estão em greve desde o final da noite de ontem (9) , quando iniciaram o corte na rendição dos turnos das unidades operacionais. A categoria entrou em paralisação nacional de 24 horas, aprovada em todos os sindicatos da Federação Única dos Petroleiros (FUP), com exceção de Minas Gerais, como parte das mobilizações de hoje contra o governo Temer e pela defesa dos direitos trabalhistas.

A maior parte das bases petroleiras inicia as mobilizações na manhã de hoje. No Terminal da Transpetro de Cabiúnas, em Macaé, o corte das atividades foi feito às 23h. O mesmo aconteceu na Reduc, no Terminal de Campos Elíseos e na Termoelétrica Governador Leonel Brizola, em Duque de Caxias.

Em nota, a FUP afirma que a paralisação será a retomada das mobilizações da categoria contra a entrega do pré-sal e a privatização da Petrobras. “O projeto neoliberal que está posto para a Petrobras por meio de Pedro Parente é o mesmo que no passado causou perdas históricas à categoria”, diz o comunicado.

Dez plataformas da Bacia de Campos, no Rio, também já estão na paralisação e várias outras estão aprovando a adesão. No Paraná, os trabalhadores da Fafen também já estão parados desde a zero hora. Na Bahia, nos campos de produção terrestre do Ativo Norte, que foram colocados à venda pela Petrobras, os petroleiros iniciaram a greve na manhã de ontem e seguirão de braços cruzados até o final desta sexta-feira.

Os petroleiros reafirmam na nota a disposição de lutar pelo restabelecimento da legalidade democrática do país e pela defesa dos direitos dos trabalhadores, resultados de lutas históricas. “Em defesa da Petrobras e do Pré-Sal. Contra o golpe e o desmonte do Estado. Nenhum direito a menos.”