São Paulo – O programa eleitoral do PSDB na noite desta quinta-feira (26) adotou a linha da continuidade responsável e voltou a criticar Dilma.

A nova estratégia do partido tirou de Serra o título de pai dos genéricos e do seguro-desemprego para ser o candidato da continuidade.

O próprio candidato anunciou que muitos eleitores temem que ele mude o que está sendo realizado e comece tudo de novo. “Muita gente me para na rua e diz: ‘[…] eu tô em dúvida porque eu não quero que entre alguém para mudar tudo e começar tudo de novo'”, informa. “Não sou de parar nada que esteja andando”, diz Serra.

Para reforçar a ideia, o locutor do programa cita ações e programas que Serra não criou, mas prosseguiu. “Com o genérico foi a mesma coisa, a ideia era de outro deputado, de outro partido, mas não tinha saído do papel. Foi o Serra que deu continuidade”, afirma. “Quando Serra assumiu o ministério, o Programa de Saúde da Família já existia. De novo Serra deu continuidade”, adiciona o narrador.

De volta ao programa, o candidato propôs um acordo com os eleitores para continuar as ações do governo federal que ele considerar boas, corrigir o que for ruim e acelerar o que estiver devagar.

Crítica

Nesta quinta, a campanha tucana colocou mulheres para criticar a candidata Dilma Roussef (PT). Em uma das gravações, uma eleitora cita o fato de ser mulher, mas diz que Dilma é inexperiente. Em outro depoimento, uma popular diz que não viu propostas da petista.

O programa eleitoral também classificou a suposta quebra de sigilo fiscal de membros do PSDB, de “armação” para prejudicar Serra.

Educação

A candidata Marina Silva (PV) voltou a falar de educação e de sua luta para estudar. Marina lembrou quando começou a ler aos 16 anos.

O programa do PT, citou a criação de empregos como o início de uma cadeia de mudanças. Dilma Rousseff apontou o Bolsa-Família como um primeiro incentivo à famílias pobres e a capacitação profissional como complemento.