Mulheres querem políticas de segurança pública com foco na prevenção, mostra estudo

A ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, apresenta os resultados do estudo, elaborado com o apoio da ONU, do Ministério da Justiça e da coordenação […]

A ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, apresenta os resultados do estudo, elaborado com o apoio da ONU, do Ministério da Justiça e da coordenação da 1ª Conseg (Foto: Elza Fiúza/ABr)

Brasília – Mulheres querem que as políticas de segurança pública levem em consideração os direitos humanos e estejam voltadas para aspectos de prevenção, com foco na comunidade, família, educação.

Essas foram algumas das conclusões de um estudo apresentado nesta quarta-feira (26) pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (Seppir) que contou com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), da Fundação Frederich Ebert Stiffung e do Ministério da Justiça. O estudo será apresentado durante a 1ª Conferência Nacional de Segurança (Conseg).

Entre as diretrizes para melhorar a segurança pública sugeridas pelas mulheres estão a necessidade de levar em consideração aspectos como gênero e direitos humanos, além de priorizar a prevenção da criminalidade com foco na família, comunidade, escola e saúde.

Elas também acreditam que a política de segurança pública deve ser realizada em conjunto com a comunidade de maneira a garantir a participação das mulheres e respeitar as realidades locais. Para as mulheres, a construção de uma cultura de paz deve estar pautada no direito às diferenças e na liberdade. A elaboração de políticas de segurança também deve ter entre suas prioridades o enfrentamento à violência doméstica.

A ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (Seppir), Nilcéa Freire, disse que é dever do Estado fazer com que essas políticas públicas sejam feitas levando em conta o diálogo com a comunidade.

O estudo Mulheres: Diálogos Sobre Segurança Pública entrevistou 213 mulheres de sete cidades das cinco regiões do país, de todas as classes sociais e de diversas ocupações. A maior parte delas, 61%, tinha entre 40 e 69 anos; 20% entre 30 e 39 anos; 17% entre 20 e 29 anos e 2% entre 15 e 19 anos.

Fonte: Agência Brasil