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MPT registra 238 denúncias de assédio eleitoral no fim de semana. Em todo o segundo turno, quase 2.500

Apenas no segundo turno o número é quase 12 vezes maior que o total de 2018

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Prefeito de Rio Largo (AL) foi proibido de assediar servidores

São Paulo – O Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu 238 denúncias de assédio eleitoral apenas neste fim de semana. O total deverá ser maior, porque o registro vai das 18h de sexta (28) até as 11h deste domingo (30). Em todo o segundo turno, são 2.481 casos, envolvendo 1.895 empresas. Quase 12 vezes mais do que toda a eleição de 2018 (212 denúncias).

O MPT manteve plantão para receber as denúncias. Do total confirmado até agora, o Sudeste concentra 979 casos, sendo 571 apenas em Minas Gerais. Depois vem a região Sul, com 735 – 282 no Paraná e 231 no Rio Grande do Sul. Na sequência, Nordeste (432), Centro-Oeste (206) e Norte (129).

Ontem (29) à noite, por exemplo, a 5ª Vara do Trabalho de Maceió concedeu liminar determinando que o prefeito de Rio Largo (AL), Gilberto Gonçalves (PP), se abstenha de cometer assédio eleitoral com os servidores públicos do município. Segundo a decisão, ele não pode “coagir, intimidar, admoestar e/ou influenciar o voto”, nem “obrigar, exigir, impor, induzir ou pressionar servidores municipais para realização de qualquer atividade ou manifestação política em favor ou desfavor a qualquer candidato ou partido político”. Além disso, o prefeito deveria assegurar a participação de todos na votação.

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