São Paulo – Com a morte do ex-deputado federal Pedro Eugênio (PT), o estado do Pernambuco perdeu ontem (20) à noite importante nome em conciliação, articulação no meio parlamentar e trânsito junto ao empresariado. Com 66 anos, ele morreu no Hospital de Beneficência Portuguesa, em São Paulo, depois de três meses hospitalizado por complicações decorrentes de uma cirurgia cardíaca. Pedro Eugênio deixa mulher e duas filhas Marina e Renata.

O corpo deve chegar a Recife na noite desta terça-feira (21) e seguir direto para o Cemitério Morada da Paz, em Paulista, onde será velado durante toda a madrugada. Na manhã de amanhã serão realizadas duas cerimônias, uma pública e outra privada, antes da cremação.

O PT publicou nota se solidarizando com a família, lembrando que o petista nasceu no Recife em 29 de março de 1949. Foi secretário de Fazenda e Planejamento de Arraes (1987), deputado estadual (1994) e deputado federal (1998), pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Ele voltou à Câmara em 2006, desta vez pelo PT, e foi reeleito em 2010.

“Pedro Eugênio foi um quadro qualificado da política de Pernambuco e sempre se destacou nas funções públicas que exerceu, em nível estadual e nacional. Quero apresentar minhas sinceras condolências aos seus familiares e aos seus companheiros da sua longa militância social e política”, disse o governador pernambucano Paulo Câmara (PSB).

Foi a segunda morte de político petista pernambucano na mesma semana. No domingo (19), morreu o líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Manoel José dos Santos, o Mané, vítima de câncer, segundo informou em nota o partido. O deputado estadual morreu aos 63 anos: era casado e pai de quatro filhos. Foi presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e o primeiro secretário rural da CUT e fundador do PT em Pernambuco.

Com informações do Diário de Pernambuco