Segundo turno

Haddad participa hoje do ‘Roda Viva’ especial, a partir das 22h

Candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT) deverá ser o único entrevistado. O bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) recusou o convite, mantido em aberto pela TV Cultura

Diogo Zacarias
Diogo Zacarias
Ministro da Educação nos dois mandatos de Lula, Haddad tem apoio de acadêmicos e ex-reitores, que rejeitam bolsonarista Tarcísio

São Paulo – O candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) participa na noite de hoje (17) do programa Roda Viva, da TV Cultura. O ministro da Educação nos dois mandatos de Lula deverá ser o único entrevistado na edição especial, que começa a partir das 22h. Isso porque seu oponente, o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidiu não participará do programa, segundo informou sua assessoria. Mesmo assim, o convite do programa segue em aberto.

Caso se mantenha a decisão do bolsonarista, Haddad será entrevistado em todos os blocos do Roda Viva, no tempo habitual do programa, que tem 1 hora e 45 minutos. Mas se Tarcísio de Freitas voltar atrás, o programa manterá o formato acordado nas reuniões com as assessorias das duas campanhas. Ou seja, quatro blocos de 25 minutos cada, além de um quinto bloco com as considerações finais dos candidatos.

O roteiro prevê tempos iguais de participação dos entrevistados, que ocuparão o centro do programa de forma alternada. A ordem será decidida por sorteio durante a exibição do Jornal da Cultura. O primeiro a fazer as considerações finais será aquele que foi entrevistado no segundo e quarto blocos. O oponente as fará em seguida.

Apresentado pela jornalista Vera Magalhães, o Roda Viva vai ao ar a partir das 22h, ao vivo, na TV Cultura. É transmitido pelo site da emissora, canal do YouTubeDailymotion, e nas redes sociais Twitter e Facebook.

Haddad tem apoio de acadêmicos e ex-reitores de universidades

Haddad tem o apoio formal de mais de uma centena de acadêmicos e ex-reitores das principais universidades paulistas, que assinaram manifesto se posicionando contra a eleição de Tarcísio de Freitas. Em documento articulado pela antropóloga e historiadora Lilia Schwarcz, professora da Universidade de São Paulo (USP), e também pelo ex-reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Marcelo Knobel, afirmam que a história paulista situa o estado “ao lado das lutas contra o negacionismo, o obscurantismo, o totalitarismo, o armamentismo e o milicianismo”.

E que “o estado de São Paulo, a exemplo do Brasil, aprendeu a conviver, nesses tantos anos de redemocratização, com a liberdade reconquistada, com os valores que resultaram da luta pela igualdade e justiça sociais, com a solidariedade federativa, com o desenvolvimento equilibrado e o respeito ao papel fundamental das instituições públicas na consolidação e renovação democráticas e do Estado democrático de Direito”.

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