O ex-ouvidor agrário e ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Adão Paiani, afirma ter sido barrado nesta terça-feira (18) ao tentar ingressar no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

O advogado, que deixou a gestão de Yeda Crusius em março, aponta que havia ido ao local cobrar a entrega de uma sindicância relacionada às duas ouvidorias pelas quais ele passou. A investigação deveria apurar o uso de aparatos de segurança do Estado para espionagem política contra adversários da governadora tucana, fato denunciado por Paiani.

O ex-ouvidor diz ter comunicado a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre o tema e afirmou que vai “retornar amanhã (quarta-feira) ao Palácio Piratini, às 10 horas, acompanhado de meus advogados e do ex-deputado Luiz Fernando Schmidt. Esperei por quatro horas na portaria do palácio e meu acesso foi impedido. Amanhã não vou tolerar isso. Se eles insistirem em me barrar, há o risco de que eu saia preso de lá. O governo que decide”.

Procurado pela Rede Brasil Atual, o porta-voz de Yeda Crusius não atendeu as chamadas até o fechamento desta reportagem.

Em maio, Paiani havia anunciado que vinha sofrendo denúncias de intimidação, entre elas uma representação criminal por calúnia.

Portal da Transparência

Yeda Crusius lançou nesta terça-feira o Portal da Transparência, promessa de campanha que deve reunir informações do Executivo, do Tribunal de Justiça gaúcho, da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas e do Ministério Público.

Com informações do blogue RS Urgente.