Dilma: Lula é “um guerreiro e um superador de desafios”

Dilma (cumprimentando o jornalista Mino Carta) antecipou chegada a São Paulo para visitar Lula no hospital (Foto: Roberto Stuckert Filho/Pr) São Paulo – A presidenta da República, Dilma Rousseff, manifestou […]

Dilma (cumprimentando o jornalista Mino Carta) antecipou chegada a São Paulo para visitar Lula no hospital (Foto: Roberto Stuckert Filho/Pr)

São Paulo – A presidenta da República, Dilma Rousseff, manifestou confiança no processo de tratamento do câncer detectado na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Conheço de muito perto e tenho certeza de que é um sobrevivente, um guerreiro e um superador de desafios”, afirmou durante discurso em evento promovido pela revista Carta Capital na noite de segunda-feira (31) na capital paulista.

Ela antecipou a chegada à cidade para poder visitar Lula no Hospital Sírio-Libanês, onde tiveram início as sessões de quimioterapia. Após uma hora e meia na companhia do ex-presidente, Dilma conversou com os jornalistas posicionados na porta do hospital. “Eu saio aqui certa de que nós vamos, em janeiro, ver o presidente desfilando na Gaviões da Fiel”, brincou, enaltecendo a força física de Lula. “Ele está maravilhoso de humor, ele está excepcional de humor. Ele está assim, com aquela alegria dele.”

A presidenta afirmou que Lula perguntou especialmente sobre a reunião do G20, que vai reunir em Cannes, na França, as principais economias do mundo. Dilma embarcou para a Europa na noite de segunda-feira acompanhada do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e disposta a cobrar a apresentação de uma solução conjunta para combater as questões que afetam diretamente as nações mais ricas, e que acabam por atrapalhar o desenvolvimento dos emergentes.

Falando a empresários, após visitar o ex-presidente, Dilma fez questão de encerrar o discurso recordando que hoje o Brasil sabe a receita para enfrentar a crise graças à atuação de Lula em 2008, quando se apostou em um caminho inverso ao das tradicionais receitas recessivas. “Presto sincero tributo ao estadista brasileiro que percebeu em 20008 que a maneira mais correta e eficiente de enfrentar a crise era com investimento, desonerações tributárias, apoio aos bancos públicos e estímulo ao crédito.”