Reiteração

Dilma critica ‘terrorismo informativo’ sobre inflação

'Nós jamais deixaremos que a inflação volte a este país', disse. Em cerimônia no Rio de Janeiro, presidenta condenou também especulações sobre racionamento energético e corte em gastos sociais

Roberto Stuckert Filho/PR

Dilma também ressaltou que não há possibilidade de redução dos gastos sociais pelo governo

São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff voltou a criticar hoje (14) as especulações sobre a alta da inflação no Brasil. “Nós jamais deixaremos que a inflação volte a este país, peço a vocês que não deem ouvidos a estes que acham que, quanto pior, melhor. Humildade para aceitar críticas temos que ter, mas estardalhaço e terrorismo informativo sobre a situação do Brasil, não.”

As afirmações foram feitas hoje (14) na cerimônia de anúncio de investimentos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) 2 nas comunidades da Rocinha e nos complexos do Lins e do Jacarezinho, na cidade do Rio de Janeiro.

Na quarta-feira (12), em anúncio de nova linha de crédito especial para a aquisição de móveis e eletrodomésticos por beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida, Dilma criticou “aqueles que apostaram” na hipótese de que o governo não teria mecanismos de controle e combate à inflação e aqueles que especularam sobre possibilidade de racionamento energético no início do ano.

A segurança energética foi hoje, de novo, tema rebatido pela presidenta. “Falavam que o Brasil teria racionamento de energia, mas agora não falam mais nada, porque é claro que tem energia suficiente, e além disso, fomos capazes de reduzir a tarifa.”

Após algumas semanas de os boatos sobre o fim do Bolsa Família terem levado milhares de pessoas aos bancos para sacarem seus benefícios, Dilma ressaltou hoje que não há possibilidade de redução dos gastos sociais pelo governo. “Vamos continuar com um nível de emprego elevado, lutando todos os dias para que Brasil cresça de forma sustentável. Não cairemos no conto do vigário, de que irão acabar e se reduzir os gastos sociais. Podem esperar sentados, não iremos diminuir investimentos que beneficiem o povo brasileiro. Essa é a nossa prioridade. Temos recursos suficientes para investimentos e gastos sociais, de forma seria e responsável”, afirmou.