São Paulo – Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) os extratos bancários referentes aos quatro anos no cargo. O envio, nesta quinta-feira (25), ocorreu uma semana após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizar a quebra do sigilo no âmbito das investigações das joias recebidas da Arábia Saudita. O presente do governo árabe teria de ser incorporado ao patrimônio da União.

Na petição, os advogados solicitaram sigilo da documentação entregue para evitar vazamentos da movimentação bancária do ex-presidente. Segundo eles, o teor “requer a decretação do sigilo da presente petição e seus anexos”.

E destacaram que Bolsonaro se apresenta “de forma espontânea” para afastar a necessidade de “movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão”. “Em que pese a ausência de qualquer intimação que permitisse a confirmação de tal determinação, o peticionário comparece de forma espontânea aos presentes autos, para apresentar seus extratos bancários, do período em que atuou como Presidente da República, afastando a necessidade de se movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão”.

Os advogados já vinham sistematizando as informações para entregar ao STF, em atendimento a decisão de Moraes, em 17 de agosto. Segundo o g1, constam dos extratos a vendas de automóvel e jet-ski, além de ressarcimento de despesas com saúde.

A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro também teve a quebra dos sigilos bancário e fiscal, mas não tinha entregue até a conclusão da reportagem.

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