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Com 31% de aprovação, Alckmin fica abaixo da média nacional, segundo CNI/Ibope

Pesquisa indica que governador tucano de São Paulo recuperou apenas cinco pontos desde os protestos de junho; Omar Aziz, do Amazonas, é o melhor avaliado; Rosalba Ciarlini, do RN, a pior

©marco ambrósio/frame/folhapress

Governador de São Paulo subiu de 26% em julho para 31% agora

São Paulo –A avaliação positiva do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), subiu apenas cinco pontos percentuais desde a queda de popularidade sofrida após a violenta repressão da polícia militar às manifestações de junho na capital do estado.

Segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje, 31% dos paulistas consideram o governo Alckmin “ótimo” ou “bom”. Em julho, no primeiro levantamento após os protestos, o índice era 26%. A título de comparação, nesse mesmo período, a avaliação positiva do governo da presidenta Dilma Rousseff subiu de 31% para 43% – um salto de 12 pontos percentuais.

Com o índice verificado agora, Alckmin é um dos 16 governadores que ficam abaixo da média dos 27 estados. Segundo os números da pesquisa, a média nacional de aprovação dos governantes locais é de 34%.

O governador mais bem avaliado na CNI-Ibope é Omar Aziz (PSD), do Amazonas, com 74% de aprovação. Na outra ponta, está Rosalba Ciarlini (DEM), do Rio Grande do Norte, com apenas 7% de “ótimo” ou “bom”. Nesta semana, a governadora chegou a perder o cargo por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas recuperou o posto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo menos até o julgamento final.

Depois de Aziz, entre os com maior aprovação, estão os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com 58%, e do Acre, Tião Viana (PT), com 55%. Nas últimas posições, pouco adiante de Rosalba, está Agnelo Queiroz (PT), que tem 9%. Empatados com 18% estão Camilo Capiberibe (Amapá) e Sérgio Cabral (Rio de Janeiro).

Sobre a avaliação da maneira de governador, o Amazonas tem 84% de aprovação, Pernambuco recebe 76% e o Acre, 70%. Os menores percentuais são do Rio Grande do Norte (13%), Distrito Federal (16%) e Amapá (26%).