‘Rede social importa, mas é melhor conversar olho no olho’, diz pesquisadora. Assista
No balanço da semana do “Revista Brasil TVT” , Cristina Serra, Luiz Marinho, Thainara Faria, Ana Júlia Bernardi, Maria Hermínia Tavares, Nilto Tatto e Marcelo Zero
Publicado 08/10/2022 - 18h02
São Paulo – O que esperar do acirramento da disputa presidencial no segundo e qual a importância da ampliação das alianças no campo progressista? A jornalista Cristina Serra, especializada na cobertura política, analisa o cenário no programa Revista Brasil TVT, que traz o balanço de uma semana depois da vitória de Lula sobre Bolsonaro no primeiro turno. O programa é exibido aos sábados e domingos, às 18h, pela TVT, e pode ser visto também a qualquer tempo nas redes da emissora e também aqui na RBA.
Nesse sentido, o presidente do PT paulista, Luiz Marinho, aprofunda o tema. Ex-ministro de Lula, Marinho foi prefeito de São Bernardo por duas gestões e presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a CUT. Eleito deputado Federal com 156 mil votos, ele aprofunda a discussão sobre a importância na campanha sem São Paulo. Com Fernando Haddad (PT) enfrentando Tarcísio de Freitas (Republicanos), o debate nacional ganha força no estado e pode ajudar a definir o resultado nacional.
Na mesma toada, a jovem vereadora de Araraquara (SP) Thainara Faria, de 27 anos, eleita deputada estadual pelo PT com 91 mil votos, reforça a necessidade de a campanha de Haddad e Lula no estado ampliar a sua energia nas ruas. Com o reforço das análises da professora de Ciência Política, Maria Hermínia Tavares de Almeida, da Universidade de São Paulo. Docente da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFLCH-US), ela comenta o ato do movimento Direitos Já, organização progressista do centro democrático, em, defesa da eleição de Lula e Haddad.
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A também professora Ana Júlia Bernardi, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, é especializada na abordagem da política dentro da redes sociais. Ela reconhece a força da internet tanto para a difusão de debates sérios quanto para a introdução do pântano da desinformação na relações sociais. Mas alerta que o principal meio de enfrentar as baixarias das redes não é ficar debruçado na frente do computador ou sobre o celular: é o tête–à–tête.
“Pela nossas raízes, nossa cultura, tem essa questão da religião, mas também tem isso da proximidade, do calor humano. Então, é muito mais fácil conversar com alguém olho no olho. Trocando ideias e de fato ouvindo a pessoa, do que ficar trocando mensagem. Conversar, ligar para alguém, sair na rua e falar sobre esses assuntos tem um impacto muito maior. Até pela atenção que a pessoa te dá.”
O deputado federal reeleito Nilto Tatto, da Comissão de Meio Ambiente na Câmara, alerta que esse assunto é faz o mundo apontar os holofotes para a eleição do Brasil. O futuro ambiental do Brasil está em jogo neste segundo turno, diz Tatto: entre um governo que protege e incentiva a destruição, e uma virada de gestão ambiental que pode trazer de volta o respeito ao Brasil.
E como o assunto mundo envolve outro perigo para o planeta, a guerra na Ucrânia e seus desdobramentos, o balanço das semana convida o sociólogo Marcelo Zero, especialista em relações internacionais. E discute como o mundo todo ainda pagará o preço dessa guerra.