No bolso

AGU pede novo bloqueio de bens de R$ 18,5 milhões de 40 golpistas presos em flagrante

Novo bloqueio de bens deve servir para arcar com custos da destruição do Palácio do Planalto, Congresso e STF, orçados em cerca de 18,5 milhões

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Na semana passada, a Justiça já havia decretado o bloqueio de bens de pessoas e empresas apontadas como financiadoras dos atos golpistas

São Paulo – Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou nesta terça-feira (19) uma nova ação para bloqueio de bens de investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Desta vez, o bloqueio recai sobre 40 pessoas presas em flagrante no dia dos atos. A AGU afirma que a medida é necessária para reparar os prejuízos que os acusados durante a depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Na semana passada, atendendo a pedido da AGU, a Justiça Federal ampliou para R$ 18,5 milhões o valor para bloqueio de bens de suspeitos de patrocinar atos golpistas. A solicitação foi uma ampliação de pedido feito uma semana antes, de bloquei de bens de R$ 6,5 milhões dos financiadores.

A AGU elaborou a nova ação partir de documentos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). E também da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou a prisão preventiva dos acusados.

“O valor total que a AGU pede para ser bloqueado em ambas as ações, R$ 18,5 milhões, leva em consideração relatórios de estimativas de danos apresentados pelo Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF), Senado Federal e Câmara Federal”, diz a AGU, em nota.

A ação afirma que os acusados participaram ativamente em atos ilícitos dos quais. Desse modo, “mais que os danos materiais ao patrimônio público federal objeto desta ação, resultaram danos à própria ordem democrática e à imagem brasileira”.

Por fim, a AGU pede que o bloqueio de bens recaia sobre imóveis, veículos, valores em contas financeiras e outros bens dos envolvidos. Além disso, solicita segredo de justiça ao processo. Isso porque contém informações referentes a autos de prisão em flagrante e medidas investigativas em curso, com objetivo de apurar a responsabilidade penal dos investigados.

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