ódio a Lula

Deputada cobra autoridades por agressão de delegado da PF a vigília em Curitiba

Ana Perugini questiona corregedor-geral da PF por delegado que destruiu equipamento de som. E quer reunião com ministro da Segurança Pública

Reprodução

‘Tanto os policiais precisam ser respeitados como qualquer parlamentar ou cidadão’, diz parlamentar

São Paulo – A deputada federal Ana Perugini (PT-SP) se reuniu na manhã desta quarta-feira (9) com o corregedor-geral da Polícia Federal, Omar Gabriel Haj Mussi, para cobrar um posicionamento sobre o ataque do delegado da instituição Gastão Schefer Neto à vigília Lula Livre, em Curitiba, na sexta-feira (4). A parlamentar informou, em vídeo postado no Facebook, que apresentou requerimento pedindo a instauração de processo administrativo para apurar a conduta de Schefer Neto.

“Esperamos agora a instauração de procedimento disciplinar em Curitiba, para que possamos resgatar a credibilidade da instituição. Em relação à postura do delegado federal (que atacou os manifestantes), esperamos que a PF tome as providências, enquanto funcionário concursado da instituição, que deve zelar pela compostura de todos os que integram a corporação”, disse.

A deputada afirmou que aguarda o procedimento a ser adotado em relação ao requerimento e que espera resposta à solicitação de reunião com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a quem responde a Polícia Federal. Acrescentou que pretende apurar o constrangimento que ela e a deputada estadual de São Paulo Marcia Lia (PT) sofreram ao serem impedidas de chegar ao local onde a Polícia Militar ouvia Gastão Schefer Neto no dia 4.

“No nosso país nós não somos estrangeiros e precisamos ser respeitados, independentemente de portarmos armas ou estarmos representando mandato eletivo. Tanto os policiais precisam ser respeitados como qualquer parlamentar ou cidadão dentro do ordenamento jurídico do país”, disse.

Para Ana Perugini, é injustificável que ela e Marcia Lia tenham sido impedidas de adentrar o local onde o delegado agressor era ouvido pela PM em Curitiba. “Qual o risco que eu oferecia à Polícia Militar que me impediu de chegar à ocorrência que estava sendo lavrada? Não oferecia nenhum. Minha intenção e da deputada Marcia Lia era lavrar a ocorrência e continuar a manifestação.”