Assembleia aceita pedido de instalação de CPI para investigar o governo Yeda
CPI vai funcionar por 120 dias para investigar denúncias de uso de caixa dois em campanha eleitoral
Publicado 14/08/2009 - 19h04
Brasília – O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Ivar Pavan (PT), deferiu nesta sexta-feira (14) o pedido, assinado por 39 parlamentares, de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o governo de Yeda Crusius (PSDB).
A solicitação, apresentada pelo PSDB, para que a CPI não fosse instalada foi indeferida. A CPI vai funcionar por 120 dias.
A comissão será composta por dois parlamentares do PT, PMDB, PP e PSDB e terá um representante do PDT, PTB, DEM e PPS. Após a indicação dos nomes dos parlamentares, haverá prazo de três dias que a CPI seja instalada.
A decisão de instalar a comissão de inquérito será publicada no Diário da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (17). A partir desta terça-feira (18) as bancadas terão cinco dias para indicar os nomes dos deputados que irão compor a comissão.
Pavan afirmou que a partir da próxima semana será definido o andamento dos pedidos de impeachment da governadora Yeda Crusius, apresentados pelo PSOL e pelo Fórum Permanente de Servidores Públicos, e de afastamento do vice-governador Paulo Afonso Feijó.
Yeda foi acusada de ter recebido R$ 400 mil de caixa dois após as eleições para o governo do estado. A governadora nega a acusação.
Fonte: Agência Brasil