Terremoto mata seis pessoas na Espanha

Madri – Ao menos seis pessoas morreram nesta quarta-feira em consequência de um terremoto de magnitude 5,3 que atingiu a cidade de Lorca, na região de Murcia, no sul da […]

Madri – Ao menos seis pessoas morreram nesta quarta-feira em consequência de um terremoto de magnitude 5,3 que atingiu a cidade de Lorca, na região de Murcia, no sul da Espanha, afirmou o representante do governo local, Rafael González Tovar.

O sismo aconteceu às 18h47 (13h47 no horário de Brasília), segundo dados do Instituto Geográfico Nacional. Pouco antes ocorreu outro terremoto de magnitude 4,4. Segundo o Serviço Geológico dos EUA, o epicentro foi registrado a uma profundidade de 1 quilômetro.

“Estão confirmadas seis vítimas fatais, há um ou dois casos em fase de confirmação”, afirmou o representante do governo à rádio RNE.

“É uma situação catastrófica, importantíssima. Toda a cidade de Lorca foi danificada e sofreu deslizamentos de terra. A segunda réplica alarmou definitivamente a população e estamos passando por um momento de enorme dificuldade”, acrescentou.

O governo central ordenou o envio da Unidade Militar de Emergências para ajudar nas tarefas de remoção dos escombros.

A região mais afetada é conhecida como bairro das Viñas, abaixo do castelo emblemático da cidade murciana, a terceira maior da região com 90 mil habitantes, segundo uma porta-voz da emergência local.

O terremoto danificou muitas das igrejas da cidade, incluindo o castelo.

“O que estamos fazendo agora mesmo é atender aos feridos e vendo as possíveis vítimas, e depois temos todos os serviços de emergência ativos”, explicou o prefeito de Lorca, Francisco Jódar, à rádio Cadena Ser.

Os técnicos municipais estão analisando se os edifícios têm danos estruturais ou apenas nas fachadas.

O acesso a Lorca era muito complicado pela estrada, informou a RNE. Além de Lorca, o terremoto afetou a localidade murciana de Totana e o tremor também foi sentido em Albacete e Vélez-Rubio, na região de Almería, informou o governo central.

Fonte: Reuters

 

Leia também

Últimas notícias