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Obama promete se inscrever em cobertura de saúde que começa a funcionar no dia 1º

Parte da reforma de saúde promovida pelo presidente dos EUA, contratação online de planos de saúde poderá ser feita até hoje pela internet

EFE

O plano de reformas na saúde promovido por Obama teve, em dezembro, 35% de aceitação popular

São Paulo – O prazo para inscrição pela internet no novo programa de seguros de saúde dos Estados Unidos, criado pelo presidente Barack Obama, termina hoje (23). A cobertura médica funcionará a partir do dia 1º de janeiro do ano que vem para os cidadãos norte-americanos que se cadastrarem na página do governo.

De acordo com a Casa Branca, Obama se inscreverá ainda hoje no site de apólices de seguros. O presidente, que está em férias no Havaí, e sua família não precisariam se inscrever no novo mercado online de seguros médicos, já que têm garantido tratamento gratuito por toda a vida em hospitais militares americanos.

Mas se trata de uma resposta aos congressistas republicanos, que pediram à administração de Obama que dê exemplo se inscrevendo nas novas apólices de seguros.

O plano de contratação de apólices de seguro online é parte da reforma da saúde promovida por Obama. Segundo estimativas governamentais, são esperados 2 milhões de cadastros até o fim da noite.

Entretanto, devido aos problemas técnicos do site de contratação de seguros lançado em outubro deste ano, o prazo será prorrogado até 31 de março de 2014 para aqueles que comprovarem que não conseguiram se cadastrar no programa.

O cidadão que tiver cobertura por plano cancelado, que não atenda às exigências da nova lei, também poderá comprar, sem multas, um novo seguro durante o próximo ano.

A reforma da saúde é um assunto bastante controverso entre os norte-americanos. Segundo pesquisa da CNN, o apoio da população ao plano de Obama caiu para 35% neste mês. Cinco pontos a menos do que os 40% registrados em novembro deste ano. Cerca de 63% dos cidadãos acredita que o plano de saúde será mais caro com a aplicação da nova lei.

Dos 1.035 entrevistadosno estudo, somente 16% acreditam que a reforma trará melhorias para a saúde nos Estados Unidos. Outros 42% afirmam que a nova cobertura médica terá qualidade inferior à atual.