A Câmara Federal de Justiça da Argentina determinou a reabertura das causas que responsabilizam o ex-presidente Fernando de la Rúa por parte das mortes ocorridas no fim de 2001, durante o “Que se vayan todos” (que todos se vão).

Dois dos integrantes da Câmara entenderam que é preciso investigar a participação do presidente em cinco dos homicídios e 234 lesões produzidas nos dias 19 e 20 de dezembro daquele ano, quando De la Rúa entrou para a história como o político que deixou a Casa Rosada de helicóptero.

O ex-chefe de Estado havia sido processado em 2007 por homicídio culposo dos cinco manifestantes que estavam no Obelisco e na Praça de Maio, em Buenos Aires. Entendendo que as investigações não avançavam, a Câmara determinou em um primeiro momento o arquivamento do caso. Na ocasião, o juiz Claudio Bonadío entendeu que não ficou provada a participação do presidente nas reuniões de gabinete nas horas que antecederam sua queda.

Polícia de Buenos Aires

Recentemente, Jorge “El Fino” Palacios assumiu o comando da polícia de Buenos Aires, provocando protestos de diversas organizações de defesa dos direitos humanos. El Fino é acusado de ter ido pessoalmente à Praça de Maio assassinar manifestantes, mesmo estando de folga.

Com informações do diário Página12.