Desumano

Atos em São Paulo e em mais 10 capitais do país cobram paz e fim do genocídio na Palestina

Dois atos marcados em São Paulo denunciam o genocídio da população civil na Palestina e pedem ações humanitárias urgentes. Manifestações ocorrem em outras regiões

Redes sociais/ONU
Redes sociais/ONU
Enquanto todas as guerras travadas de 2019 a 2022 mataram 12.193 crianças, os quatro primeiros meses do conflito em Gaza tirou a vida de 12.300 crianças

São Paulo – O número de palestinos mortos sob ataques de Israel cresce a cada dia. Os balanços da comunidade internacional são imprecisos. O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU fala em, no mínimo, 3 mil mortos, sendo cerca de mil crianças e 1.050 mulheres, muitas grávidas. Contudo, é seguro afirmar que a realidade na Palestina é muito pior e estes números sequer contam o ataque de ontem em um hospital que deixou quase 500 mortos.

Enquanto o mundo clama por uma trégua, Israel ignora os pedidos ao lado de seu maior aliado, os Estados Unidos. Assim, manifestações contra a violência são realizadas em vários países. No Brasil, movimentos sociais convocam os pacifistas para uma vigília que começa nesta quarta-feira (18) em São Paulo, e um ato amanhã, na mesma cidade. Outras nove capitais também contarão com atos (confira ao final do texto).

A vigília começou às 16h no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. Já o ato de amanhã será no Largo São Francisco, no centro, às 18h. Este segundo protesto conta com organização da União Nacional dos Estudantes (UNE), e acontecerá em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Questão palestina

A UNE chama à responsabilidade os Estados Unidos, país que vetou uma proposta de paz do Brasil, aprovada por ampla maioria no Conselho de Segurança da ONU. “Essa guerra tem patrocinador e tem culpado! Os EUA que se posicionam como uma potencia imperialista, acabam de vetar proposta do Brasil de cessar fogo, de corredor humanitário para que as agências retirem civis e de distribuição de água e comida para os civis residentes. A busca incessante pelo comando mundial do petróleo cegou os EUA”, afirmam os estudantes.

Os ataques de Israel começaram após um ataque do grupo armado Hamas contra alvos em Israel próximos a Gaza, que resultaram em cerca de mil mortos. Contudo, bombardeios contra territórios da Faixa de Gaza e mesmo da Cisjordânia são constantes há décadas.

Sem luz, os palestinos sofrem para manter o básico como hospitais. Contudo, não parece afetar o espírito israelense, que já promoveu mais de 20 ataques contra instalações da ONU. Escolas e campos de refugiados, além de um massacre sem precedentes em um hospital, que deixou ao menos 500 mortos ontem.

Agenda de atos

📍 AM
▪️ – Manaus
19/10, 16h30, Praça da Matriz

📍 AP
▪️ Macapá

  • 19/10, 17h, Praça Veiga Cabral

📍 DF
▪️ Brasília

  • 20/10, 17h, Museu da República

📍 MA
▪️ São Luís

  • 19/10, 9h, Terminal Praia Grande

📍 MS
▪️ Campo Grande

  • 20/10, 17h, Afonso Pena esq. 14 de Julho

📍 PA
▪️ Belém

  • 18/10, 16h, Largo do Redondo

📍 PE
▪️ Recife

  • 19/10, 17h, Parque 13 de maio

📍 PR
▪️ Maringá

  • 21/10, 10h, Praça da Prefeitura
    Foz de Iguaçu
  • 22/10, 9h, Praça da Paz

📍 RJ
▪️ Rio de Janeiro

  • 19/10, 17h, Cinelândia

📍 RS
▪️ Porto Alegre

  • 18/10, 19h, Simpa Sindicato

📍 SP
▪️ São Paulo

  • 18/10, 16h, Vão livre do Masp
  • 18/10, 20h, Al Janiah
  • 19/10, 18h, Largo São Francisco
  • 22/10, 11h, Praça Oswaldo Cruz
  • 23/10, 18h30, Casa Luis Gama


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