Após campanha eleitoral turbulenta e com assassinato, Equador terá segundo turno
Ligada ao ex-presidente Rafael Correa, a advogada Luísa Gonzalez ficou em primeiro. Seu adversário será o empresário Daniel Noboa Azin
Publicado 21/08/2023 - 15h25
São Paulo – Esquerda e direita voltarão a se enfrentar no segundo turno eleitoral no Equador, em 15 de outubro. Ligada ao ex-presidente Rafael Correa, a advogada Luísa González (Movimiento Político Revolución Ciudadana) ficou em primeiro na primeira rodada, disputada ontem (20). Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), ela recebeu 3.112.385 votos (33,33% dos válidos). O segundo colocado, o empresário Daniel Noboa Azin (Acción Democrática Nacional), teve 2.207.289 (23,64%). Os votos nulos somaram 6,72% e os em branco, 1,99%. A abstenção ficou em torno de 19%.
A campanha foi marcada pelo assassinato do jornalista Fernando Villavicencio (Movimiento Construye), um dos oito candidatos presidenciais. Ele foi substituído pelo também jornalista Christian Zurita, mas seu rosto já estava impresso nas cédulas. A chapa ficou em terceiro lugar, com 1.540.793 votos (16,50%). O caso segue sob investigação.
Em maio, o presidente do Equador, Guillermo Lasso, de direita, dissolveu o parlamento e determinou a convocação de eleições. Ele era alvo de processo de impeachment.