São Paulo – A coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra quer ser recebida pela presidenta Dilma Rousseff ainda em seu primeiro mandato para discutir assentamentos de terra. “Temos dois meses para negociar com a presidenta o assentamento de 120 mil famílias que estão nas estradas acampadas à espera da desapropriação de áreas”, disse Alexandre Conceição, da coordenação do movimento, em entrevista nesta segunda-feira à Rádio Brasil Atual.

Sobre o resultado das eleições, destacou que foi a derrota do neoliberalismo, das privatizações. “Agora defendemos, antes de tudo, a reforma agrária, depois a reforma política e uma reforma da mídia”, disse o ativista.

Conceição enfatizou que os movimentos sociais não podem ser tão criminalizados como são pela mídia. “Precisamos construir um Brasil comunicador.”

Sobre a provável resistência do Congresso às propostas, disse: “A gente vai ter de ir às ruas”.