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Professores municipais de São Paulo encerram greve com incorporação de abono

Principal reivindicação da categoria, abono de 15,38% será agregado aos salários em três etapas, até novembro de 2016. Dias paralisados não serão descontados

Oswaldo Corneti/Fotos Públicas

Greve iniciada há 40 dias teve várias manifestações na capital, como esta do dia 20 de maio, na Paulista

São Paulo – Os professores da rede municipal de São Paulo decidiram hoje (3) encerrar a greve da categoria, iniciada em 23 de abril. De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem), Cleyton Gomes, a prefeitura se comprometeu a incorporar o abono de 15,38% aos salários dos professores.

A Secretaria Municipal de Educação confirmou a proposta de incorporação em três parcelas: a primeira em maio de 2015, a segunda em maio de 2016 e a terceira em novembro do mesmo ano. Também ficou definido que os professores não terão os dias de paralisação descontados da folha de pagamento e que os descontos que já ocorreram serão estornados até o próximo dia 10. O calendário de reposição das aulas será elaborado por escola.

“A proposta contemplou nossa principal reivindicação porque o governo não se comprometia a dizer quando ocorreria a incorporação”, avalia Gomes. Pelo projeto de lei assinado pelo prefeito em maio, o piso salarial dos professores teve um aumento por meio de abono de 15,38%, passando dos atuais R$ 2,6 mil a R$ 3 mil. Os profissionais em outros níveis da carreira, incluindo 28.513 aposentados, receberão aumento de 13,43%, conforme já havia sido acertado em 2011.

Desde a última sexta-feira pelo menos 30 professores estavam acampados em barracas em frente à sede da prefeitura, na região central.

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