resistência

Mobilização aumenta, e alunos ocupam 64 escolas em São Paulo

Hoje, cinco escolas foram ocupadas, na capital, no interior e no litoral. Entre elas, a maior do estado,na zona leste da capital

Danilo Ramos/RBA

Alunos da rede pública seguem resistindo contra reorganização que impõe o fechamento de escolas

São Paulo – Levantamento divulgado na manhã hoje (19) pelo Sindicato do Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) informa que 64 escolas estaduais estão ocupadas por alunos e professores, em protesto contra a “reorganização” imposta pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), que pretende separar as escolas por ciclos e fechar ao menos 93 unidades.

Hoje pela manhã, mais cinco escolas foram ocupadas, na capital, Osasco, Campinas e Santos. Em São Paulo, estudantes ocuparam a escola Brigadeiro Gavião Peixoto, a maior escola do estado com mais de 4 mil alunos, que fica no bairro de Perus, zona leste da cidade. Outra unidade ocupada foi a Professora Maria Petrolina Limeira dos Milagres, em Santo Amaro, na zona Sul.

Em Osasco, alunos ocuparam a Francisco Lisboa Peralta. Em Campinas, a Professor Antônio Vilela Junior e, em Santos, a Cleobulo Amazonas Duarte.

Ainda ontem, os alunos ocuparam a Caetano de Campos, na Aclimação. Trata-se da mais antiga e tradicional escola pública do estado, fundada em 1846, e que funcionou até o ano de 1978 no prédio hoje ocupado pela sede da secretaria estadual de Educação,no centro.

Outras cinco escolas que haviam sido tomadas por estudantes foram desocupadas entre ontem e terça-feira.

Confira a relação de escolas que estão ocupadas: