São Paulo – Desde o último dia 24 e até a manhã de hoje (8), professores de 45 instituições do ensino superior público estão paralisados, em protesto contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, que congela os gastos públicos e a Medida Provisória (MP) 746, de reforma do ensino médio, esta última aprovada na noite de ontem (7), pela Câmara dos Deputados.

Em entrevista à Rádio Brasil Atual, o professor da Faculdade Federal do Maranhão, e representante do Comando Nacional da Greve, Aurean Deça Junior, conta que o movimento está avançando e os docentes estão unidos. “Mesmo diante dos ataques que sofremos nos últimos dias do governo, a classe de professores, envolvendo as entidades sindicais e estudantis, estamos unidos e fortalecidos e dispostos a lutar contra esse governo que a cada dia retira mais direitos.”

Segundo Aurean, os professores em greve sofrem ameaças diariamente, principalmente, pela repressão da polícia. Ele também explica que a paralisação dos docentes do ensino superior público é “diferente”. “Esta greve tem um caráter político e pedagógico. Estamos ocupando tanto dentro dos campus, quanto à frente dos muros da faculdade.”

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