Varejo

Vendas no comércio têm quarta alta seguida em novembro

Desempenho acumulado em 12 meses é de 2,6% no volume de vendas e de 8,9% na receita. No mês, IBGE destaca movimento em lojas de departamento, joalherias, artigos esportivos e brinquedos

Rogério Santana/ GERJ (19/02/2014)

Comércio de rua no Rio: sete de dez atividades pesquisadas pelo Instituo tiveram resultado positivo

São Paulo – O volume de vendas no comércio varejista cresceu 0,9% de outubro para novembro, na quarta alta seguida, segundo a pesquisa mensal do setor divulgada hoje (14) pelo IBGE. A receita nominal aumentou 1,4% e também acumulou quatro elevações consecutivas. Em relação a novembro de 2013, as vendas aumentaram 1% e a receita, 7,1%. No ano, as altas são de 2,4% e 8,7%, respectivamente, enquanto no acumulado em 12 meses o volume sobe 2,6% e a receita, 8,9%.

No mês, sete de dez atividades pesquisadas tiveram resultado positivo. O IBGE destaca o segmento de livros, jornais, revistas e papelarias, com variação de 9,6%. Em seguida, crescem as atividades de veículos e motos, partes e peças (5,5%) e móveis e eletrodomésticos (5,4%). Entre as quedas, está o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%).

Na comparação com novembro do ano anterior, de oito atividades, cinco têm alta, uma fica estável e duas caem. Registram retração livros/jornais (-5,3%) e hipermercados/supermercados (-1,5%). A principal elevação são de outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,3%) – que inclui lojas de departamento, joalheria, artigos esportivos e brinquedos, segmentos, diz o IBGE, “bastante sensíveis ao movimento natalino”, o que indica “antecipações de compra, especialmente artigos de enfeites para o Natal, fato já observado em anos anteriores”. Também crescem (5,9%) as vendas em farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.

O instituto comenta ainda os resultados da atividade de móveis e eletrodomésticos, que cresceu 1,6% sobre novembro de 2013, abaixo da média geral. “A retirada gradual dos incentivos, via redução de IPI, da linha branca e de móveis e o crescimento da taxa de juros influenciaram esse desempenho.”

Outro segmento importante, o de veículos e motos, partes e peças, cai 9,9% ante novembro do ano anterior, 9,5% no ano e 8,6% em 12 meses.

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