Febraban foi ‘infeliz’ ao criticar medidas para expandir crédito, diz economista

São Paulo – O professor Amir Khair, mestre em finanças públicas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirmou que a resposta da  Federação Brasileira de Bancos (Febraban) às medidas do governo federal para […]

São Paulo – O professor Amir Khair, mestre em finanças públicas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirmou que a resposta da  Federação Brasileira de Bancos (Febraban) às medidas do governo federal para expandir o crédito no país “foi infeliz”.  

“O fato da taxa de juros ser alta é que cria inadimplência, que por sinal, ainda é muito baixa quando comparada a outros países”, disse. Khair rebateu as declarações do economista chefe da Febraban, Rubens Sardenberg, que no início da semana defendeu que os bancos cobram juros altos porque a quantidade de tomadores de empréstimos que deixam de honrar seus compromissos é alta. 

De acordo com Khair, o argumento dado pela Febraban carece de sustentação técnica e as pessoas que analisam a questão e a composição do lucro dos bancos percebem que isso foi uma desculpa. “O governo percebeu e a própria presidenta Dilma deixou claro que não vai parar enquanto não baixar os juros e ela tem instrumentos para isso”. A entidade que representa os bancos que operam no país já voltou atrás e declarou apoio irrestrito aos planos da equipe econômica.      

Para o professor, o cenário dos próximos meses é de queda acentuada na taxa de juros para empresas e pessoas jurídicas. Ele acredita que o próximo passo do governo é mirar as tarifas bancárias, que são altamente lesivas ao interesse público.      

Ouça aqui a entrevista da Rádio Brasil Atual na íntegra. 

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