Empresas federais batem recorde de investimentos no primeiro semestre
Estatais ligadas ao Ministério das Minas e Energia, como a Petrobras e Eletrobras, concentram 92% dos investimentos (Foto: Agência Petrobras de Notícias/Divulgação) Brasília – As empresas estatais federais investiram R$ […]
Publicado 03/08/2010 - 11h29
Estatais ligadas ao Ministério das Minas e Energia, como a Petrobras e Eletrobras, concentram 92% dos investimentos (Foto: Agência Petrobras de Notícias/Divulgação)
Brasília – As empresas estatais federais investiram R$ 37,9 bilhões nos primeiros seis meses de 2010, informou o Ministério do Planejamento. O valor é recorde e supera em 27% o montante registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 29,7 bilhões.
A execução também está mais acelerada neste ano do que no ano passado. De acordo com o levantamento, de janeiro a junho as estatais investiram 40,1% do orçamento de R$ 94,4 bilhões. No primeiro semestre de 2009, a execução correspondia a 37,9% da verba prevista.
Publicados na segunda-feira (2) no Diário Oficial da União, os dados foram levantados pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), ligado ao Ministério do Planejamento.
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Apenas em maio e junho, as estatais aplicaram quase R$ 12,5 bilhões. O valor é quase 18% maior que o registrado no 3º bimestre de 2009, quando o investimento tinha somado R$ 10,6 bilhões.
Na divisão por ministérios, as estatais ligadas à Previdência Social obtiveram o melhor desempenho, tendo investido no primeiro semestre 89,9% da verba prevista para a pasta. A principal responsável pelo desempenho foi a Dataprev, empresa de processamento de dados da Previdência.
A segunda maior execução ocorreu com as estatais vinculadas ao Ministério de Minas e Energia que aplicaram, nos seis primeiros meses do ano, 41,8% do orçamento, o que representa R$ 36,5 bilhões. A pasta, que abriga estatais como Petrobras e Eletrobras, concentra 92% dos investimentos estatais. As estatais do Ministério da Agricultura aparecem em terceiro lugar, com execução de 40,9% (R$ 1,5 bilhão).