Desemprego segue estável e tem a menor taxa para maio; renda sobe

Segundo o IBGE, em 12 meses, seis regiões pesquisadas têm 552 mil ocupados a mais e 242 mil desempregados a menos

Seis regiões pesquisadas têm 242 mil pessoas a menos procurando trabalho (Foto: Panóptico/Flickr)

São Paulo – A taxa de desocupação calculada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas manteve em maio a tendência de estabilidade e ficou em 6,4%. A exemplo do que aconteceu em março e abril, foi a menor taxa para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em 2002. O resultado foi igual ao de abril e recuou 1,1 ponto percentual ante maio de 2010.

O número de ocupados, estimado em 22,430 milhões, ficou estável na comparação mensal e cresceu 2,5% em relação a maio do ano passado. O total de desempregados (1,522 milhão) teve o mesmo comportamento. Assim, em 12 meses, as seis regiões têm 552 mil ocupados a mais e 242 mil pessoas a menos procurando trabalho (queda de 13,7%). Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,8 milhões) também ficou estável ante abril e aumentou 6,7% sobre maio de 2010, o equivalente a 676 mil postos de trabaho a mais.

De acordo com o IBGE, o rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.566,70) cresceu 1,1% na comparação e 4% na anual, atingindo o valor mais alto para o mês desde 2002. A massa de rendimentos teve altas de 1,6% e 6,6%, respectivamente, chegando a R$ 35,5 bilhões.

Regiões

O IBGE registrou variações consideradas significativas em duas regiões de abril para maio: Belo Horizonte (de 5,3% para 4,7%) e Rio de Janeiro (de 4,8% para 5,4%). Ante maio de 2010, houve queda de 2,9 pontos percentuais em Recife (para 6,8%), de 1,5 ponto em Salvador (para 10,5%), 1,1 ponto em Belo Horizonte e em São Paulo (6,7%) e 0,9 ponto no Rio. Na região metropolitana de Porto Alegre, a taxa ficou estável (5,1%).

Quanto ao rendimento, na comparação mensal só foi registrada queda em Porto Alegre. Em relação a maio do ano passado, houve alta nas seis regiões, com destaque para Rio (9,3%) e Belo Horizonte (7,8%). A renda cresceu 3,1% em Recife, 1,4% em Salvador, 1,2% em São Paulo e 0,4% em Porto Alegre.

 

 


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