BC: Brasil continua a retomar atividade econômica mais intensamente do que os demais países

Brasília – A retomada da atividade econômica brasileira continua mais intensa do que a observada no mundo, avalia o Banco Central (BC). Dados divulgados nesta sexta-feira (21) pela instituição mostram […]

Brasília – A retomada da atividade econômica brasileira continua mais intensa do que a observada no mundo, avalia o Banco Central (BC). Dados divulgados nesta sexta-feira (21) pela instituição mostram que o movimento se confirma “tanto pelo aumento registrado pelo Produto Interno Bruto (PIB) (a soma de bens e serviços produzidos no país) no último trimestre de 2009, em relação ao anterior, terceiro crescimento consecutivo nesta base de comparação, quanto pela evolução mais recente dos principais indicadores internos de atividade”.

A trajetória de crescimento é generalizada nas diversas regiões do país, o que é expresso no desempenho dos respectivos Índices Regionais de Atividade Econômica do Banco Central (IBCRs). O BC já havia divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O boletim apresentado nesta sexta traz o indicador de atividades das regiões do Brasil.

Na Região Norte, o BC observa fortalecimento da demanda interna. O IBCR-N cresceu 4,3% no trimestre encerrado em fevereiro, em relação ao finalizado em novembro. “Esse cenário de forte dinamismo da atividade tem sido acompanhado pelo aumento das pressões inflacionárias na região”, informa o documento.

Na economia nordestina, “os indicadores relacionados à indústria, ao comércio varejista e aos mercados de trabalho e de crédito seguem trajetória crescente, movimento evidenciado na expansão de 2,2% assinalada no IBCR-NE”, na mesma base de comparação.

Na Região Centro-Oeste, apesar do impacto da contração nas cotações dos principais produtos agropecuários sobre a renda agrícola e nas exportações regionais, o IBCR-CO cresceu 2,8%.

No Sudeste, o IBCR-SE cresceu 3,2%, “acompanhado pela aceleração da inflação – pressionada não apenas pela maior atividade da economia, mas, também, por fatores sazonais associados aos custos de alimentação e educação”. O impulso para o crescimento da atividade na região é a indústria, diz o relatório.

Na Região Sul, a renda dos trabalhadores e a oferta de crédito contribuíram para a expansão da economia. “Esse movimento, além de ratificar a superação do período recessivo que sucedeu ao agravamento da crise financeira mundial, constitui indicativo importante de que a economia do Sul registrará desempenho robusto neste ano”. O IBCR-S apresentou elevação de 3,5% no trimestre encerrado em fevereiro, em relação
ao finalizado em novembro.

Em todo o país, nessa comparação do trimestre encerrado em fevereiro, em relação ao finalizado em novembro, o IBC-Br cresceu 2,2%.

Fonte: Agência Brasil