Oscilações

Com retração generalizada entre setores, produção industrial registra nova queda

Atividade recua 0,2% de abril para maio e acumula retração de 0,7% nos cinco primeiros meses do ano

Presidência da República/divulgação
Presidência da República/divulgação
Rompimento da barragem de Brumadinho (MG) afetou atividade extrativa, segundo o IBGE

São Paulo – A produção industrial, que continua tendo oscilações, caiu 0,2% de abril para maio, depois de crescer 0,3% no mês anterior, e acumula retração de 0,7% neste ano. Em relação a maio do ano passado, a atividade industrial sobe 7,1%, depois de duas quedas seguidas. Em 12 meses, a produção ficou estável, segundo o IBGE, que divulgou a pesquisa nesta terça-feira (2).

De acordo com o instituto, 18 dos 26 ramos pesquisados tiveram taxa negativa no mês, com destaque para veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,4%). Também caíram atividades de bebidas (-3,5%), e couro/calçados (-7,1%), entre outros. O segmento de indústrias extrativas teve alta de 9,2%.

Na comparação com maio de 2018, que teve um dia útil a menos, o IBGE apurou alta nas grandes categorias econômicas, em 21 dos 26 ramos, 66 dos 79 grupos e 68% dos 805 produtos pesquisados. Veículos automotores cresceu 37,1% e produtos alimentícios, 16,2%, enquanto indústrias extrativas caiu 18,2%, reflexo da menor fabricação de minérios de ferro, o que reflete parcialmente o rompimento da barragem de Brumadinho (MG).

No período janeiro-maio, em relação a igual período do ano passado, o instituto registrou queda em uma das quatro categorias, em 10 ramos, 41 grupos e 48,6% dos produtos. A maior influência negativa veio do segmento de indústrias extrativas (-13,2%), além de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e óticos (-8%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,8%). Veículos automotores cresce 6,5%.