Mercado de trabalho

Taxa de desemprego vai a 9% no trimestre encerrado em novembro

Segundo o IBGE, o índice corresponde a 9,1 milhões de desempregados, 41% a mais do que em igual período de 2014. Trabalho com carteira cai, e por conta própria sobe. Renda fica estável

Arquivo/EBC

Houve crescimento entre os trabalhadores por conta própria, que somam 22,607 milhões. A alta foi de 2,1%

São Paulo – A taxa de desemprego medida pelo IBGE foi a 9% no trimestre encerrado em novembro, ante 8,7% do intervalo junho-agosto e 6,5% em igual período de 2014. Estimado em 9,126 milhões, o total de desempregados no país cresceu 3,7% (acréscimo de 323 mil) e 41,5% (mais 2,676 milhões), respectivamente. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada na manhã de hoje (19).

O total de ocupados (92,173 milhões) ficou estável em relação ao trimestre imediatamente anterior e caiu 0,6% ante 2014 – menos 533 mil. Já o número de empregados no setor privado com carteira assinada (35,413 milhões), também estável na primeira comparação, teve redução de 3,1% em relação ao ano anterior, o que corresponde a menos 1,114 milhão de pessoas.

Houve crescimento entre os trabalhadores por conta própria, que somam 22,607 milhões. A alta foi de 2,1% (acréscimo de 458 mil) sobre o trimestre anterior e de 4,5% (969 mil) sobre 2014.

Entre os setores, na comparação com o trimestre encerrado em novembro de 2014, a indústria tem queda de 6,1% na ocupação: menos 821 mil pessoas. Construção e comércio ficam estáveis, serviços domésticos crescem 5,2% (mais 315 mil), serviços de alojamento e alimentação sobem 4,9% (209 mil) e serviços de informação, comunicação e atividades financeiras caem 6,3% (menos 668 mil).

O rendimento médio (R$ 1.899) ficou estável em ambas as comparações, enquanto a massa de rendimentos (R$ 169,896 bilhões) também não teve variação considerada “estatisticamente significativa” pelo IBGE.


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