Mercado de trabalho ganha 140 mil vagas formais em julho, mesmo nível de 2011

No governo Dilma foram abertos 3,2 milhões de postos de trabalho; Em julho foram 142 mil vagas, e pela primeira vez ano todos os estados tiveram saldo positivo

São Paulo – O mercado formal de trabalho brasileiro ganhou 142.496 vagas em julho, crescimento de 0,37% frente ao mês anterior (120.440 postos). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve estabilidade, com 1.933 postos a mais. Foi a primeira vez no ano que o Ministério do Trabalho e Emprego registrou saldo positivo em todos os estados e no Distrito Federal. Com isso, ao longo do governo Dilma Rousseff foram abertas 3,2 milhões de vagas. No acumulado do ano, a criação de postos formais está em 1.232.843, expansão de 3,25% frente ao mesmo período de 2011. Em doze meses, o saldo fica positivo em 1.538.472 admissões, 4,09% de crescimento.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), cujos dados foram divulgados hoje (16), mostrou 1.753.241 admissões contra 1.610.745 desligamentos, os maiores níveis para o mês na história. Os setores de serviços (39.060 vagas), construção civil (25.433) e indústria de transformação (24.718) foram os que mais contrataram. Todos os segmentos apresentaram crescimento.

Por regiões, o Sudeste registrou o melhor saldo de vagas (83.093), seguido por Nordeste (21.184), Sul (13.060), Norte (12.883) e Centro-oeste (12.276). Foi a primeira vez no ano que todas as unidades da federação registraram crescimento no número de postos de trabalho. Quatro deles (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amapá e Roraima) tiveram saldo recorde para o mês. Em números absolutos, São Paulo (47.837), Minas Gerais (19.216) e Rio de Janeiro (13.439) tiveram os melhores resultados

Na indústria, as principais contratações foram nas empresas de produtos alimentícios (7.537), calçados (4.535), química (3.312) e têxtil (2.354). Os setores de materiais de transporte e metalúrgico voltaram a apresentar crescimento após quatro saldos negativos. O único segmento industrial que apresentou mais demissões que contratações foi o de fumo, com 1.899 vagas a menos, queda atribuída pelo Ministério do Trabalho e Emprego a fatores sazonais relacionados à produção no sul do país.