São Paulo – A projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 3,94% para 3,96%. Para o próximo ano, a expectativa segue em 4%. A inflação para este ano foi mantida, mas elevada de 5,28% para 5,30% em 2012. Os dados são do boletim semanal Focus, do Banco Central (BC), feito com consultas a analistas do setor financeiro.

Em relação ao crescimento industrial, a projeção de alta passou de 3,24% para 3,21% este ano, e segue em 4,34% em 2012. Para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 39,28% para 39,26% este ano, e segue em 38% no próximo.

Para o dólar, a expectativa é de que a cotação ao final de 2011 esteja em R$ 1,60, atingindo R$ 1,65 em 2012. A previsão para o superávit comercial (saldo de exportações menos importações) foi alterada de US$ 20,90 bilhões para US$ 21 bilhões este ano, e de US$ 10,07 bilhões para US$ 10,03 bilhões em 2012. A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) se manteve em US$ 55 bilhões este ano, e em US$ 50 bilhões em 2012.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) a estimativa passou de US$ 59,45 bilhões para US$ 59 bilhões em 2011, e de US$ 69,61 bilhões para US$ 69,30 bilhões no próximo ano.

Inflação

Pela terceira semana seguida foi mantida a projeção para a inflação oficial este ano. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 6,31%. Para 2012, no entanto, os analistas elevaram a projeção pela segunda vez, ao passar de 5,28% para 5,30%.

Para a taxa básica de juros, a Selic, os analistas mantiveram a expectativa de que encerrará este ano em 12,75% ao ano. Ao final de 2012, a projeção é 12,50% ao ano e não mais 12,75%. Atualmente, a taxa Selic está em 12,50% ao ano, após cinco elevações entre janeiro e julho de 2011.

A taxa básica de juros é um dos instrumentos usados pelo BC para controlar a inflação. O BC tem que perseguir a meta de inflação, medida pelo IPCA, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Essa meta é válida para este e para os próximos dois anos.

Com informaçõs da Agência Brasil