Reconhecimento

TVT é indicada para 4º Prêmio CUT como destaque na luta pela democratização da comunicação

Após cinco anos, premiação retorna sob o tema Liberdade e Democracia, Sempre. Cerimônia será realizada no dia 21 de outubro, no congresso da CUT. Votação fica aberta até o dia 10

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Todas as informações sobre o Prêmio, indicados e também acesso para votação estão no site premio.cut.org.br

São Paulo – Ao completar 13 anos de história, a TVT, a TV dos Trabalhadores, é indicada ao Prêmio CUT Liberdade e Democracia, Sempre. A emissora concorre como “entidade de destaque na luta pela Democratização da Comunicação, Imprensa Livre e Combate às Fake News” e disputa a homenagem com os veículos GGN e Revista Fórum. A votação ocorre pelo site premio.cut.org.br e está aberta ao público para votação até 10 de outubro.

Criado em 2010, o Prêmio CUT presta uma homenagem às personalidades e instituições que se destacam na defesa da democracia. O objetivo, de acordo com a entidade trabalhista, é manter viva a história, valorizando a trajetória dos indicados e servindo como referência para as gerações futuras em suas lutas. A premiação marca os 40 anos da CUT, completados em 28 de agosto, e também o retorno da cerimônia que chega à sua quarta edição, após cinco anos paralisada.

O prêmio neste ano tem como tema “Liberdade e Democracia, Sempre”, uma referência ao cenário atual do país, marcado pela reconstrução com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e pela luta contra os retrocessos instalados desde o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), em 2016. “Por isso, nada mais pertinente que sejam homenageadas as pessoas e entidades que, ao lado da CUT, resistiram e lutaram durante todo esse período”, destaca a organização. A 4ª edição do prêmio ocorrerá junto às atividades do 14º Congresso Nacional da CUT (Concut), de 19 a 22 de outubro. A cerimônia de entrega está prevista para o dia 21.

O projeto TVT

Com 13 anos de história, a TVT carrega como objetivos a defesa da democracia, o fortalecimento da cidadania e a justiça social. Inovadora e comprometida com a sociedade, a emissora busca contribuir com a construção da identidade política cidadã de seus espectadores. Desde 23 de agosto de 2010, a TVT traz, por meio de concessão pública e sem fins lucrativos, programas únicos e coberturas essenciais para a história do país com um prisma de ideias relacionado ao mundo do trabalho e das lutas populares, diferente da mídia comercial.

Este compromisso vem de berço. A emissora é outorgada à Fundação Sociedade Comunicação Cultura e Trabalho, entidade cultural sem fins lucrativos, mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. Entidades com história de luta em defesa dos direitos sociais, na busca pelo exercício pleno da dignidade cidadã para todos, sem discriminação.

A democratização dos meios de comunicação sempre foi um norte que tangenciou a história da TVT. Hoje, a emissora cresce a cada passo, enquanto mantém os princípios que nortearam sua fundação. Com sede em São Paulo, mantém público crescente atento às notícias da forma com que outros não dão, no canal 44.1 da TV aberta e no YouTube.

Os homenageados

Além da TV dos Trabalhadores, o Prêmio CUT também presta uma homenagem a personalidades de destaque na luta por Democracia, Cidadania e Direitos Humanos. Nesta categoria concorrem a antropóloga e feminista Adriana Dias. Morta em janeiro, Adriana dedicou a vida aos direitos das pessoas com deficiência e doenças raras. O incansável defensor dos direitos humanos, em especial das pessoas em situação de rua, o padre Júlio Lancellotti também concorre. Assim como a ex-juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo Kenarick Boujikian, conhecida pela sua militância em prol das garantias fundamentais.

A CUT também homenageia personalidades de destaque na luta por Democracia e Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras. Nesta categoria, concorrem o trabalhador rural Avelino Ganzer. Histórica liderança sindical na região Norte durante os anos de luta contra a ditadura civil-militar e que ajudou a formar a CUT, a maior central sindical do Brasil e da América Latina e a quinta maior do mundo. Foi vice-presidente da entidade.

Na mesma categoria concorrem a ministra das Mulheres do governo Lula, Cida Gonçalves, reconhecida militante pelos direitos das mulheres. Assim como o jornalista Leonardo Sakamoto, cuja carreira é pautada na defesa dos direitos humanos. Sakamoto é também fundador da ONG Repórter Brasil, que investiga denúncias de trabalho análogo à escravidão.

Mais categorias

Ativistas pelos Povos Originários, das Águas e das Florestas também concorrem ao prêmio. Nesta categoria participam Mãe Bernadete, ialorixá e líder quilombola assassinada em agosto, na Bahia. O líder político Yanomami Davi Kopenawa também é um dos indicados. A disputa conta também com a líder indígena da etnia Suruí, Txai Suruí. O jornalista Leandro Demori, a atriz Maria Bopp e o sociólogo Sérgio Amadeu foram indicados na categoria personalidade de destaque na luta por democratização da comunicação, imprensa livre e combate às fake news.

O prêmio também reconhecerá entidades de destaque na luta por democracia e liberdade no Brasil e no mundo. A disputa será entre a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem-Teto (MTST).

Todos os indicados foram escolhidos previamente por uma comissão instituída pela CUT, com participação de personalidades que se dedicam à defesa da democracia e da liberdade. Desde sua primeira edição, em 2010, o prêmio CUT já homenageou importantes figuras da história recente do Brasil. Entre elas, Frei Betto, Maria da Penha, Dom Pedro Casaldáliga, Lula, Julio de Grammont, Henfil, Margarida Alves, Marilena Chaui, Luiz Gushiken e Chico Buarque.

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