Pela primeira vez na América Latina, Fórum Urbano Mundial deve reunir 15 mil pessoas no Rio

Rio de Janeiro – Cerca de 15 mil pessoas de mais de 160 países devem participar, entre os dias 22 e 26 de março, no Rio de Janeiro, do 5º […]

Rio de Janeiro – Cerca de 15 mil pessoas de mais de 160 países devem participar, entre os dias 22 e 26 de março, no Rio de Janeiro, do 5º Fórum Urbano Mundial. Os debates que integrarão esta edição do evento, organizado pelo Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN-Habitat), terão como tema central O Direito à Cidade: Unindo o Urbano Dividido”, incluindo questões como acesso à moradia, diversidade cultural, governança, participação social e urbanização sustentável.

De acordo com o ministro das Cidades, Marcio Fortes, o fórum, realizado pela primeira vez na América Latina, representa um importante espaço de troca de experiências que devem nortear ações para melhorar o desenvolvimento urbano.

“Temos que trocar experiências e aprender as soluções adotadas em outros locais, como a Índia, a África do Sul, sempre com melhor retorno em função dos recursos investidos. Não é um fórum acadêmico, mas um fórum para servir de referência para execução. Queremos ação e resultado”, destacou, durante cerimônia de lançamento do fórum hoje (8), no Rio de Janeiro.

Marcio Fortes ressaltou, ainda, que entre as experiências brasileiras a serem apresentadas estão as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) realizadas no Rio. Segundo ele, as melhorias em termos de urbanização, construção de casas e saneamento no âmbito do programa do governo federal, em parceria com o estado e município, representam um “laboratório muito importante”, que poderá ser observado pelos participantes do fórum.

O 5º Fórum Urbano Mundial terá diariamente, 12 mesas-redondas e 108 eventos em rede, realizados em seis armazéns do Porto do Rio. As discussões devem reunir autoridades, ministros, governadores e representantes de organizações não governamentais de várias cidades do mundo.

De acordo com dados da UN-Habitat, aproximadamente 1 bilhão de pessoas no mundo vivem em assentamentos precários e mais da metade da humanidade ocupa os espaços urbanos. Nos próximos 50 anos, a estimativa é que esse número chegue a dois terços. 

Fonte: Agência Brasil