No Rio, prédios desabam no Centro e deixam ao menos três mortos

Escombros deixados por queda de prédios no centro do Rio, na noite do dia 25 de janeiro, podem esconder vítimas fatais (Foto: Vladimir Platonow/ABr) Brasília – Equipes da Defesa Civil […]

Escombros deixados por queda de prédios no centro do Rio, na noite do dia 25 de janeiro, podem esconder vítimas fatais (Foto: Vladimir Platonow/ABr)

Brasília – Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro intensificaram na manhã desta quinta-feira (26) as buscas por vítimas dos desabamentos de três prédios no centro da cidade. A Defesa Civil confirma que já foram retirados os corpos de três vítimas fatais e trabalha com a informação de 16 desaparecidos. Pelo menos seis pessoas ficaram feridas. 

Policiais investigam as causas dos desabamentos. A suspeita mais provável, segundo os investigadores, é de colapso nas estruturas das edificações. Foram descartadas motivações provocadas por vazamento de gás. O trabalho é dificultado pela poeira e a sujeira no local.

Para atender às famílias, foram montados dois núcleos de atendimento – um na Câmara Municipal do Rio e outro em uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF). Os dois locais estão próximos aos prédios que desabaram. Os atendimentos são feitos por funcionários da Defesa Civil e a prefeitura.

As cinco pessoas feridas foram retiradas dos escombros e levadas para o Hospital Municipal Souza Aguiar. Não há detalhes sobre o estado de saúde dos quatro homens e mulheres.

Os desabamentos ocorreram ontem (25) à noite e atingiram três prédios antigos da região central. Os edifícios que desabaram tinha 20, 10 e quatro andares. O menor deles estava entre os outros dois, por isso, inicialmente, não foi informado o terceiro desabamento. Um grupo de 80 homens do Corpo de Bombeiros, com o apoio da Polícia Militar e da Defesa Civil, trabalham na área.

Vários carros que estavam estacionados na região ficaram cobertos de poeira em decorrência dos escombros. Edifícios localizados em volta dos prédios desabados também ficaram encobertos, como o prédio no qual funcionava uma agência do Banco Itaú e uma padaria. Nas proximidades também fica o tradicional Bar Amarelinho, que reúne políticos, artistas e jornalistas há décadas.

Fonte: Agência Brasil

 

Leia também

Últimas notícias