São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), admitiu nesta sexta-feira (4) que o conjunto de obras antienchentes que o governo do estado pretende fazer neste ano para combater as enchentes na região Metropolitana da capital não elimina o risco de alagamentos. “O que podemos dizer é que a capacidade de reservação do Tietê será ampliada”, disse o governador, durante o anúncio dos investimentos do Estado para evitar inundações.

“Não tem uma solução só. É um conjunto de medidas que vai minimizar qualquer problema futuro. Se as chuvas não forem tão intensas, certamente o rio vai ficar na calha”, respondeu o tucano, ao ser questionado sobre a eficácia das obras.

Nesta sexta, o Diário Oficial do Estado apresenta os projetos de leilão para o desassoreamento dos rios Tietê e Pinheiros. De acordo com Alckmin, o estado construirá cinco novos piscinões na Grande São Paulo: dois em Guarulhos; um na Vila Prudente; um em São Bernardo do Campo e um em Mauá.

Outras obras também já estão em execução, segundo Alckmin. Entre elas, ele citou o piscinão Olaria, localizado em Taboão da Serra, com previsão de entrega em novembro. Obra semelhante localizada na divisa entre São Paulo e São Caetano do Sul, conhecida como Jaboticabal, aguarda autorização da Caixa Econômica Federal para ser licitado, porque a obra integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O estado também promete construir quatro diques, com altura de um metro a um metro e meio na marginal do rio Tietê: nas pontes do Limão, Vila Guilherme, Vila Maria e Aricanduva, para evitar as constantes enchentes nesses locais. O governador não informou o prazo e o custo das obras.