São Paulo – Já instalado no cargo, o novo presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi), Vagner Freitas, toma posse simbólica na próxima segunda-feira (27), às 14h, em Brasília. O ex-presidente da CUT pretende aumentar o acesso às atividades oferecidas pelo Sesi em todo o país. Foi o que ele adiantou em entrevista na última sexta (24) a Gustavo Conde, no programa Bom para Todos, da TVT.

O Sesi presta assistência social aos trabalhadores industriais, seus familiares e a comunidade em geral em todo o País por meio de serviços principalmente nos campos da educação, saúde, lazer e esporte, cultura e alimentação.

Segundo Vagner, usa gestão terá o objetivo de “levar para mais trabalhadores e trabalhadoras essa excelência de saúde e educação” representada pelo Sesi. “A nossa tarefa é popularizar isso, ter parceria maior com as prefeituras. E que os recursos do Sistema S retornem para a sociedade, para a educação de qualidade, na geração de uma mão de obra qualificada, para melhorar a competitividade das empresas nacionais.”

Estrutura nacional e regional

A estrutura do Sesi compreende um comando de direção, que é o Departamento Nacional, e um órgão máximo de deliberação, justamente o Conselho, instalado em 1947. Enquanto o departamento é dirigido pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o conselho tem um presidente nomeado pelo presidente da República. Além dele, integram o Conselho Nacional o dirigente da CNI e os chefes dos conselhos regionais, entre outros.

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O Sesi é mantido com contribuição mensal das indústrias, equivalente a 1,5% da remuneração paga aos empregados. A arrecadação é feita pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Do total, 75% vai para os departamentos regionais e 25% para o nacional. Para o exercício de 2023, a previsão orçamentária do Departamento Nacional, aprovada em novembro, é de R$ 1,9 bilhão, sendo R$ 1,5 bilhão de contribuições sociais.

Segundo o Sesi, os 25% se dividem da seguinte forma:

• 5% – manutenção do Conselho Nacional do Sesi 
• 4% – manutenção da CNI
• 10% – auxílio a departamentos regionais “cuja arrecadação é insuficiente para cobrir suas despesas administrativas e operacionais” 
• 15% – subvenção extraordinária, “para atender a realizações de natureza especial e temporária dos departamentos regionais, principalmente para execução de obras, melhoramentos e adaptações, aquisição de imóveis, instalações e equipamentos” 
• 66% – aplicados de acordo com o orçamento de cada exercício “em prol das finalidades do Sesi, de seus beneficiários, ou de seus servidores”