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Seminário conclui que gestão de Alckmin é principal causa da crise hídrica de SP

Hamilton Rocha: “Não estamos vivendo uma crise de água, é uma crise de gestão dos recursos da água” São Paulo – “Não estamos vivendo uma crise de água, é uma […]

Hamilton Rocha: “Não estamos vivendo uma crise de água, é uma crise de gestão dos recursos da água”

São Paulo – “Não estamos vivendo uma crise de água, é uma crise de gestão dos recursos da água e educação. A discussão que precisamos fazer é entender o que está acontecendo pra ver que o problema é outro, porque água tem, mas não é trabalhada para atender a população”. A avaliação é do  integrante do Coletivo de Luta pela Água Hamilton Rocha, que no último fim de semana organizou, em São Bernardo do Campo, um seminário sobre a crise de abastecimento de água na região.

“A causa do desperdício, em grande parte, é por falta de investimento e de política de correção”, disse Hamilton à TVT, ao discorrer sobre a falta de manutenção nas tubulações da Sabesp. Segundo o ativista, a falta de cuidado leva a perdas de 30% de toda a água colocada na rede.

“Não estamos vivendo uma crise de água, é uma crise de gestão dos recursos da água e educação. A discussão que precisamos fazer é entender o que está acontecendo pra ver que o problema é outro, porque água tem, mas não é trabalhada para atender a população. Então, pra que serve o governo? Para dar dinheiro a empresa ou atender a sociedade?”, concluiu.

O coletivo aponta que a falta de informações e debates do governo Alckmin com a população é um problema seríssimo. “Começa fazer obras de um plano que já existia antes e chama ele de ‘emergencial’, mas teve tempo para pôr em prática, mas só a partir da crise que o governador começou aplicar as obras.”

Ao final do seminário, Hamilton apontou uma forma de ação coletiva para superar o problema. “Devemos criar mecanismos de poder popular para enfrentar essa questão, porque o problema não é só a chuva, é também a qualidade de água, da canalização, do tratamento, na qual precisa de uma vigilância popular para controlar isso, já que é o nosso futuro que está ameaçado.”

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