Recomeçar

Minha Casa, Minha Vida beneficia vítimas de enchentes no Rio e Espírito Santo

“A nossa proposta era reconstruir as vidas das pessoas, garantindo que tivessem acesso à casa própria”, disse a presidenta Dilma, em cerimônia de entrega

Roberto Stuckert Filho/PR

Nas cidades de Duque de Caxias, São Gonçalo, Nova Friburgo e São Mateus, 1.799 unidades foram entregues

São Paulo – Vítimas das chuvas que atingiram em janeiro de 2011 a região serrana do Rio de Janeiro e do Espírito Santo receberam 1.799 moradias do programa Minha Casa Minha Vida. A presidenta Dilma Rousseff, acompanhada do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), participou de cerimônia realizada na cidade de Nova Friburgo (RJ), com a entrega de 300 apartamentos.

Ainda no Rio de Janeiro, as cidades de Duque de Caxias e São Gonçalo receberam 215 casas e 280 apartamentos, respectivamente. No Espirito Santo, 1.004 casas foram entregues na cidade de São Mateus. As fortes chuvas que atingiram a região em 2011 deixaram mais de 900 mortos e centenas de feridos.

Em seu discurso, a presidenta recordou que esteve no local quatro anos antes para dar suporte aos atingidos pela tragédia. “Assisti cenas de grande solidariedade. Pessoas que tinham perdido familiares, imersas em extrema dor, cenas comoventes. A nossa proposta era reconstruir as vidas das pessoas, melhorando a situação, garantindo que tivessem acesso à casa própria”, afirmou, sobre a importância do programa na região.

A agente comunitária de saúde Marcela Aparecida Schenel Barbosa, que perdeu a casa no desastre de 2011 e, agora recebe uma das unidades do Minha Casa, Minha Vida, ressaltou as marcas deixadas pelo ocorrido. “Não dá para esquecer de uma tragédia como a de Nova Friburgo nunca. Agora é acreditar em uma vida nova (…) onde há vida, há esperança.”

A presidenta ainda garantiu a continuidade do Bolsa Família para os presentes no ato de entrega das moradias. “Nós continuaremos a garantir recursos para as famílias que menos têm no nosso país”, afirmou.

Outra moradora da região, Marinês Soares, que teve sua casa condenada após as chuvas, fala em recomeço. “Agora me vejo na possibilidade de ir arrumando um novo lar. Então, não tenho como explicar, eu vejo um grande recomeço, eu vejo um grande futuro.”

Com informações do Blog do Planalto e da Agência Brasil