Janja aceita convite para coordenar rede internacional de combate à desigualdade da OEI
Primeira-dama se reúne na próxima semana com o grupo de trabalho da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), em Brasília, para definir primeiras ações de inclusão e combate à desigualdade na Educação, Cultura e Direitos Humanos
Publicado 26/04/2023 - 12h01
São Paulo – A primeira-dama Janja Lula da Silva anunciou em uma rede social, nesta quarta-feira (26), que aceitou convite para coordenar a Rede de Inclusão e Combate à Desigualdade da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) no Brasil. Janja acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em viagem oficial à Espanha, um dos países-membros da OEI. E se reuniu pela manhã com o secretário-geral da entidade, Mariano Jambeiro, em Madri.
De acordo com a primeira-dama, que é socióloga, a rede tem a missão de atuar no combate à desigualdade na educação, cultura e direitos humanos. “Na próxima semana, no escritório da OEI em Brasília, já realizaremos reunião do Grupo de Trabalho para definirmos os objetivos estratégicos e as primeiras ações concretas da rede”, informou Janja. O escritório brasileiro é dirigido por Raphael Callou, que também estará no encontro.
Muito contente em aceitar o convite para coordenar a Rede de Inclusão e Combate à Desigualdade da Organização dos Estados Ibero-americanos, a @OEIBrasil. A rede está sendo criada para trabalhar transversalmente questões como a inclusão e o combate à desigualdade na Educação,… pic.twitter.com/g7XeSrhgOo
— Janja Lula Silva (@JanjaLula) April 26, 2023
Além de Brasil e Espanha, sede da secretaria-geral da organização, outros 21 países da América Latina e Europa fazem parte do grupo. São eles: Andorra, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guiné Equatorial, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. A cooperação multilateral envolve países ibero-americanos de língua espanhola e portuguesa. E conta ainda com outras oito nações observadoras. Nesse caso, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Luxemburgo, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Engajamento
Com diversas experiências em projetos de responsabilidade social ao longo de sua carreira, a socióloga, ainda na campanha de Lula, mostrou-se atuante, assumindo diversas missões.
Como primeira-dama, ela também esteve à frente da articulação interministerial que lançou um pacote de ações voltadas para as mulheres, desde o combate à violência de gênero e programas de emprego e renda. Janja também busca aproximar o petista de pautas do setor cultural, além de estar envolvida em outras ações sociais, como o combate à fome.
Na segunda (24), a primeira-dama também se encontrou com mulheres brasileiras que residem em Portugal para debater questões ligadas a gênero, racismo e xenofobia.